segunda-feira, 9 de abril de 2012

Andrés Sanchez contesta escola Barcelona: "é tudo balela"
Ex-presidente do Corinthians disse que não viu muita coisa diferente em visita à Catalunha. Foto: Dassler Marques/Terra Ex-presidente do Corinthians disse que não viu muita coisa diferente em visita à Catalunha
Foto: Dassler Marques/Terra
 
 

Futebol envolvente, com muito toque de bola e jogadores habilidosos em todas as posições do campo. Essa é a imagem do Barcelona, que propaga tudo ser moldado desde as categorias de base do clube catalão. Porém, para o diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Andrés Sanchez, tudo isso não passa de uma fase.
Entrevistado pela TV Gazeta no último domingo, Andrés contestou boa parte das afirmações que vêm correndo o mundo do futebol ultimamente. E cometeu uma falha ao dizer que o Barcelona não ganhava títulos há seis anos, exatamente o tempo em que o clube ganhou a Liga dos Campeões em 2006.
"Isso daí de que o Barcelona tem uma escola de futebol, que todo mundo joga igual, é tudo balela. É fase. O que eles ganhavam cinco, seis anos atrás? Nada. E o que vão ganhar daqui cinco, seis anos? Nada, porque Xavi (32 anos de idade), Iniesta (27), Messi (24) e tudo mais vão parar de jogar. Eu já fui pra lá e não vi o time jogar igual ao profissional, ainda perderam de 2 a 0 para o sub-17 do Corinthians. A única coisa que eu vi de diferente é que os garotos não têm a obrigação de ganhar", comentou.
No seu novo cargo desde o início do ano, o ex-mandatário alvinegro ainda contou como foi a transição de poder na entidade que regula o futebol no País, com a saída de seu aliado Ricardo Teixeira e a entrada de José Maria Marin na presidência.
"Fizemos uma reunião com todos os diretores e entregamos o cargo, mas o presidente não aceitou e manteve todos", relatou, negando uma possível saída em breve da CBF. "Isso aí tem que perguntar para o presidente".
Andrés ainda avaliou a situação da Seleção Brasileira, explicando a convocação de nomes em baixa como o de Ronaldinho nas últimas listas. "Você vai pegar o jogador da Europa, cansado depois da temporada, e botar para jogar amistoso? Não. A Seleção joga demais, então o número de jogadores chamados tende a ser grande também", encerrou.

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