Publicado em 11/04/2012 às 15h36 Brasil terá investimento bilionário na produção de veículos até 2015
Garantia foi dada pela Anfavea após reunião com o ministro da Fazenda
da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, reafirmou nesta quarta-feira (11) que as montadoras irão investir 22 bilhões de dólares no Brasil até 2015.
O anúncio foi dado após reunião de cerca de duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O valor do investimento já havia sido anunciado há duas semanas, junto com o novo regime automotivo.
Belini, que também é o presidente do grupo Fiat para a América Latina, sustentou que os investimentos das montadoras e do setor de autopeças devem "deslanchar" neste ano depois do governo anunciar medidas de estímulo econômico à indústria.
— Acredito que os investimentos vão deslanchar neste ano, não só nas montadoras, como também em autopeças.
Atualmente uma série de projetos de novas fábricas de veículos no país estão sendo executados por marcas como Toyota, Fiat, Hyundai, Suzuki e Nissan.
Ele ressaltou, no entanto, que o acesso ao crédito automotivo pelos consumidores continua difícil diante da maior cautela das instituições financeiras em emprestar a prazos maiores, devido ao aumento da inadimplência no início do ano.
No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no país recuaram de 0,8% sobre o mesmo período de 2011.
Belini disse que Mantega prometeu estudar medidas para facilitar o acesso ao crédito por pessoa física na compra do automóvel, mas não deu detalhes.
Na segunda-feira (9), as chinesas novas entrantes no setor Chery e JAC também citaram fraqueza nas vendas do início do ano em meio à redução do prazo de financiamento pelos bancos após o aumento da inadimplência, que em fevereiro passou a 5,5%, ante 2,8% no mesmo mês de 2011.
O governo divulgou na semana passada um novo regime automotivo no país para o período de 2013 a 2017 em que estimula uso de autopeças nacionais e investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras em troca de incentivos tributários.
O anúncio foi dado após reunião de cerca de duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O valor do investimento já havia sido anunciado há duas semanas, junto com o novo regime automotivo.
Belini, que também é o presidente do grupo Fiat para a América Latina, sustentou que os investimentos das montadoras e do setor de autopeças devem "deslanchar" neste ano depois do governo anunciar medidas de estímulo econômico à indústria.
— Acredito que os investimentos vão deslanchar neste ano, não só nas montadoras, como também em autopeças.
Atualmente uma série de projetos de novas fábricas de veículos no país estão sendo executados por marcas como Toyota, Fiat, Hyundai, Suzuki e Nissan.
Ele ressaltou, no entanto, que o acesso ao crédito automotivo pelos consumidores continua difícil diante da maior cautela das instituições financeiras em emprestar a prazos maiores, devido ao aumento da inadimplência no início do ano.
No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no país recuaram de 0,8% sobre o mesmo período de 2011.
Belini disse que Mantega prometeu estudar medidas para facilitar o acesso ao crédito por pessoa física na compra do automóvel, mas não deu detalhes.
Na segunda-feira (9), as chinesas novas entrantes no setor Chery e JAC também citaram fraqueza nas vendas do início do ano em meio à redução do prazo de financiamento pelos bancos após o aumento da inadimplência, que em fevereiro passou a 5,5%, ante 2,8% no mesmo mês de 2011.
O governo divulgou na semana passada um novo regime automotivo no país para o período de 2013 a 2017 em que estimula uso de autopeças nacionais e investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras em troca de incentivos tributários.
O presidente da Anfavea elogiou as medidas de estímulo à indústria e afirmou que "o setor vai continuar se expandindo". A expectativa da entidade para este ano é de alta de 4 a 5% nas vendas, para o recorde de entre 3,77 e 3,81 milhões de unidades.
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