segunda-feira, 2 de abril de 2012

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Caso Spósito

Publicado em 01 de Abril de 2012, às 01h00min | Autor: Mário Martins

Justiça absolve Bochnia e condena empresário

Justiça extingue punibilidade no processo criminal e absolve ex-funcionárioda Prefeitura na ação civil pública. Sidney Spósito é condenado por corrupção ativa

Credito: Clebert GustavoCredito: Clebert Gustavo
Marcos Bochnia, 12 anos depois: “Àquela época não me deram direito de defesa. Agora vou tomar as providências legais”
Doze anos depois do “Caso Spósito”, como ficou conhecido nacionalmente o escândalo do suposto esquema de cobrança de propina dentro da Prefeitura de Ponta Grossa, a Justiça inocentou o acusado e condenou o responsável pelas denúncias. Marcos Bochnia foi absolvido pelo juiz Luiz Henrique de Miranda, da 1ª Vara Cível, da ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa. O Ministério Público chegou a recorrer do resultado, mas o Tribunal de Justiça manteve a decisão, por unanimidade. Em relação ao processo criminal, a juíza da 1ª Vara Criminal, Letícia Lustosa, o declarou livre da ação, decidindo pela extinção da punibilidade. A surpresa é que o empresário Sidney Spósito, autor da denúncia de corrupção, foi condenado a dois anos e dois meses de reclusão, mais 15 dias-multa.
Bochnia volta à cena, agora, para prestar esclarecimentos à sociedade e às pessoas que sempre acreditaram em sua inocência. “Àquela época não me deram direito de defesa. Fui execrado, crucificado, chamado de corrupto. Fizeram uma devassa em minha vida. Pediram informações para vários bancos porque achavam que eu tinha dinheiro em diferentes contas correntes, inclusive no Japão. Não acharam nada. Nada ficou comprovado. A Justiça inocentou-me porque eu fui vítima de armação maldosa de pessoas que integraram um tal de Movimento de Ética e Cidadania. Hoje, muitas dessas pessoas ainda têm coragem de ir à igreja do Rosário e à Catedral rezar o Pai Nosso com as mãos para o alto”, desabafa. “Mas quando houve aquele roubo na Câmara (caso Rodrigue Pires), eles não foram fazer manifestações, passeatas e nem colheram assinaturas na porta da Câmara ou Prefeitura”, assinala.

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