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Acesso à internet é pequeno em PG

Luana Souza

Publicado em: 20/05/2012 - 00:00 | Atualizado em: 20/05/2012 - 07:22

Fábio Matavelli
Para Letícia, a internet ajudou nas pesquisas para a o curso de Farmácia

Segundo dados do Censo 2010 aproximadamente 33,3 mil – 35,2%- domicílios em Ponta Grossa possuem internet. O número é baixo se comparado às cidades de Curitiba (59,1%), Maringá (54,6%), Londrina (49,8%), Foz do Iguaçu (41,5%) e Cascavel (41,5%). Ponta Grossa tenta aumentar esse número oferecendo cursos de internet básica para toda população.
A secretária de Educação Zélia Marochi supõe que essa diferença seja devido ao perfil de população de cada cidade. “Estou supondo porque Maringá, por exemplo, é uma cidade mais jovem, diferente de Ponta Grossa que é uma cidade mais clássica”, comenta.
Como forma de contribuir para o acesso à informação para as pessoas que não têm internet em casa, a secretária conta que foram instituídos cinco Centros de Inclusão Digital em bairros populosos da região. “Essas salas são abertas para toda a comunidade. Acredito que a internet é um importante instrumento de acesso à informação, mas exige certos cuidados principalmente em relação às crianças que utilizam”, explica.
Zélia acredita que a internet surge como um complemento para as salas de aula. “Com a internet, as crianças podem conhecer diferentes lugares do mundo, mas penso que ela não substitui a sala de aula e muito menos o professor”, conclui.
Universitários
A acadêmica de Farmácia, Letícia Martins, aderiu à internet – tipo ADSL- há cerca de dois anos e acredita que ela serve de base para o curso. “Antes de aderir à internet olhava esse meio voltado apenas para as redes sociais. Hoje vejo a importância de pesquisar assuntos relacionados ao meu curso e também uma maneira mais fácil de me comunicar com os professores”, conta.
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