segunda-feira, 14 de maio de 2012

Novo iPad com Retina Display deixa antecessor no chinelo

Lançado semana passada no Brasil, tablet da Apple tem nas imagens e vídeos seu ponto forte

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Consumidores testam o novo iPad, com Retina Display, em uma loja da Apple de Kuala Lumpur, na Malásia
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Consumidores testam o novo iPad, com Retina Display, em uma loja da Apple de Kuala Lumpur, na Malásia AP
RIO - O novo iPad, lançado às vésperas do Dia das Mães na última sexta-feira — com preços variando entre R$ 1.549 e R$ 2.249, dependendo da capacidade em gigabytes e das conexões via Wi-Fi ou 3G —, destaca-se de suas versões anteriores principalmente pelo foco na qualidade da tela, das imagens e dos vídeos.
A chamada Retina Display, baseada numa tecnologia que faz os pixels da tela ficarem ocultos mesmo com o zoom no máximo em texto ou foto, se deve ao processamento poderoso do A5X, chip dual core com quatro núcleos no processamento dos gráficos e ainda capaz de economizar energia (a bateria dura 10 horas, mesmo com a incrementada na tela, garantem fontes da Apple). O resultado são 3,1 milhões de pixels que remetem o usuário a um cinema em sua mão. O iPad 2, lançado há pouco mais de um ano, tem 775 mil pixels na tela, embora seja mais fino que o modelo atual. A resolução da Retina Display chega a 2048 x 1536 pixels, contra 1024 x 768 no iPad 2.
A câmera principal, uma iSight com 5 megapixels, corrige a fraca versão anterior (0,7 megapixels), embora seja inferior em capacidade ao iPhone 4S (8 megapixels). Mas, segundo a Apple, nem tudo são megapixels, e o processamento das imagens digitais pelo sensor e pelas lentes permite um resultado muito mais nítido, ajudado pela qualidade da tela. Com isso, é possível ter estabilização de vídeo e imagens, detecção de rostos e inacreditáveis efeitos de edição no novo iPhoto, que não estava incluído nos modelos anteriores. Paletas de cores, luz e pincéis para acertar detalhes da imagem apenas esfregando o dedo sobre ela quase deixam o Photoshop no chinelo (e são fáceis de usar).
A música ganhou contornos clássicos no tablet com a adição de instrumentos de orquestra — violinos, viola, violoncelo e baixo — no GarageBand. Podem ser tocados de várias maneiras com diferentes toques, e o usuário pode fazer upload dos resultados para o YouTube, Facebook e SoundCloud. Finalmente, a conexão 4G pode alcançar, nos países onde a tecnologia já foi implantada, teóricos 42Mbps. No Brasil, o iPad 3 chegará no máximo ao 3G turbinado, o HSPA+, que alcança em média 14,4Mbps (o dobro dos 7,2Mbps do iPad 2).

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