Feira São José
Publicado em 13 de Julho de 2012, às 00h00min | Autor: Michael Ferreira, da redação
Leitor reclama da atual situação do ambiente
Lixo despejado no local é a principal reclamação dos moradores das imediações. Quando o Município desocupou o imóvel, que era utilizado por feirantes
Credito: Christopher Eudes 
Local onde funcionava a Feirinha do São José está sendo utilizado para jogar lixo doméstico. Moradores das imediações reclamam da situação
“Está virando um lixão a céu aberto”, define o leitor do Jornal da Manhã, Niltonci Chaves, se referindo ao terreno onde funcionava a Feirinha do São José, em Ponta Grossa. “A desocupação dos feirantes do imóvel aconteceu há mais de um ano e até agora não existe uma placa indicando que algo será realizado ali”, acrescenta. Em julho do ano passado os lojistas deixaram o imóvel depois de muitas tratativas entre o poder o público e os feirantes. Na ocasião, a Prefeitura informou que a intenção era construir um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no local.
Entre os argumentos apresentados pela Prefeitura para desapropriar os 24 lojistas estavam o de que a feira deixou de ser uma feira de produtores e virou um comércio, que o imóvel estava ocupado de maneira irregular e que era o município que arcava com as despesas de água e de luz do estabelecimento. “Eu não questiono as justificativas apresentadas pela Prefeitura, mas o que ela fez foi desativar um local que era utilizado pela população, extremamente limpo, para deixa-lo sem uso público”, diz o leitor. “A quantidade de lixo que tem ali é uma coisa absurda”, complementa.
Na feira eram comercializados produtos de artesanato, pães, bolos, pastel, além de serviços de cabeleireiro e restaurantes. “Há uma indignação geral entre os moradores das imediações pela atual situação do local”, garante Chaves. “Está um cenário de guerra. Virou uma questão sanitária. Já foram vistos ratos e insetos ali”, pontuou, ao indagar: “O que será feito e para que tanta demora?”.
Outro Lado
População segue sem saber posicionamento da Prefeitura
A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com o prefeito do Município, Pedro Wosgrau Filho, para saber qual se existe previsão para a construção de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) ou outra obra pública no local, mas não obteve sucesso. Também foi encaminhado um e-mail a assessoria de imprensa da prefeitura, mas nenhum retorno foi dado aos questionamentos.
Entre os argumentos apresentados pela Prefeitura para desapropriar os 24 lojistas estavam o de que a feira deixou de ser uma feira de produtores e virou um comércio, que o imóvel estava ocupado de maneira irregular e que era o município que arcava com as despesas de água e de luz do estabelecimento. “Eu não questiono as justificativas apresentadas pela Prefeitura, mas o que ela fez foi desativar um local que era utilizado pela população, extremamente limpo, para deixa-lo sem uso público”, diz o leitor. “A quantidade de lixo que tem ali é uma coisa absurda”, complementa.
Na feira eram comercializados produtos de artesanato, pães, bolos, pastel, além de serviços de cabeleireiro e restaurantes. “Há uma indignação geral entre os moradores das imediações pela atual situação do local”, garante Chaves. “Está um cenário de guerra. Virou uma questão sanitária. Já foram vistos ratos e insetos ali”, pontuou, ao indagar: “O que será feito e para que tanta demora?”.
Outro Lado
População segue sem saber posicionamento da Prefeitura
A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com o prefeito do Município, Pedro Wosgrau Filho, para saber qual se existe previsão para a construção de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) ou outra obra pública no local, mas não obteve sucesso. Também foi encaminhado um e-mail a assessoria de imprensa da prefeitura, mas nenhum retorno foi dado aos questionamentos.
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