terça-feira, 11 de junho de 2013

CPI das Obras Públicas vai convocar mulher de vereador, fiscal e Kruger - Indiciada pela PF pelo crime de falsidade ideológica, Silvianara BussLaroca será sabatinada. Comissão também vai chamar ex-secretário de Planejamento - jmnews.com.br veiculou a noticia a seguir postada

Investigação

Publicado em 11 de Junho de 2013, às 00h00min | Autor: Emmanuel Fornazari, da redação


CPI das Obras Públicas vai convocar mulher de vereador, fiscal e Kruger

Indiciada pela PF pelo crime de falsidade ideológica, Silvianara BussLaroca será sabatinada. Comissão também vai chamar ex-secretário de Planejamento

 
Credito: José AldinanCredito: José Aldinan
Milla apresenta vasto conteúdo da CPI das Obras Públicas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades em obras públicas de Ponta Grossa vai convocar a mulher do vereador Antônio Laroca Neto (PDT), a ex-gerente de Obras da Secretaria Municipal de Saúde, Silvianara Buss Laroca, para prestar esclarecimentos. Ela foi indiciada pela Polícia Federal em inquérito que aponta superfaturamento e desvio de finalidade em obras da Saúde.
Silvianara foi enquadrada por falsidade ideológica, visto que a polícia acredita que ela tenha pecado na fiscalização, contribuindo para que as empresas contratadas não cumprissem com o serviço acordado formalmente. A partir disso, as empresas teriam recebido o valor total pré-estabelecido sem realizar o contrato de forma integral. O inquérito aponta superfaturamento nas obras de climatização do Hospital Municipal Amadeu Puppi e do Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, de implantação de tubulação para gases medicinais e reforma na pavimentação do acesso ao hospitalzinho.
Leia a matéria na integra no JM impresso.
Sem máscaras
O Jornal da Manhã lamenta a postura do vereador pontagrossense Antônio Laroca Neto que, ao longo dos últimos dias, vem fazendo sistemáticos ataques à honra e à moral não apenas do jornal, mas também de seus diretores e jornalistas, numa flagrante tentativa de impor irreparáveis prejuízos de toda ordem à empresa e seus funcionários perante à sociedade.
A perseguição ao JM começou no final no mês passado, quando o jornal aprofundou investigação jornalística acerca do relatório final do inquérito da Polícia Federal que indiciou a mulher do vereador – a engenheira Silvianara Laroca – por declarações falsas em laudos que favoreceram empresas em contratos públicos na área da saúde no governo Pedro Wosgrau.
Ao total, os contratos investigados pela Polícia Federal somam quase R$ 3 milhões. Houve obra em que o superfaturamento passou de 100% do valor contratado. Além da esposa do vereador Laroca, outras oito pessoas foram indiciadas. O inquérito durou mais de três anos. A falsificação de laudos que favoreceram as empresas foi comprovada por peritos criminais federais.
Sabendo da investigação em curso pelo Jornal da Manhã, já no final do mês passado o vereador Laroca deflagrou um processo de desmoralização pública do jornal, tendo como alvo contratos de prestação de serviços firmados entre o JM e a Prefeitura. Antes mesmo de pedir qualquer informação ao jornal ou qualquer parecer do Ministério Público, Tribunal de Contas ou Poder Judiciário, o parlamentar da oposição usou termos como “crimes” e “irregularidades” para sentenciar o jornal e o governo Marcelo Rangel. Mais do que isso, falou numa fantasiosa orquestração de “esquema para saquear os cofres públicos na calada da noite”.
Ontem, um dia após o JM publicar reportagem noticiando as conclusões da PF, que levaram ao indiciamento de nove pessoas, entre elas a esposa de Laroca, o vereador usou os microfones das rádios T, Difusora e Antena Sul para reforçar suas graves acusações contra o JM, seus diretores e jornalistas. Ele também usou as redes sociais para propagar seus ataques.
A diretoria do JM prefere não tecer comentários sobre a conduta do vereador, explicando que os contratos do jornal com a Prefeitura são públicos, ficando à disposição de qualquer interessado, e estão cobertos de amplo amparo jurídico e que aguardará a eventual solicitação do Ministério Público para esclarecer dúvidas, caso elas existam.
Quanto aos ataques de cunho pessoal, proferidos por Laroca e repercutidos por outros canais de divulgação, a diretoria do JM informa que todas as providências nas esferas criminal e cível estão sendo tomadas pelo seu departamento jurídico.
Ao mesmo tempo, em respeito aos seus leitores, parceiros e anunciantes, o Jornal da Manhã reforça o seu compromisso de continuar firme no propósito de cumprir com a sua missão jornalística de levar a informação ao público, mesmo que, para isso, tenha que derrubar as barreiras impostas à ética, à pluralidade e ao direito de todo cidadão de saber, sem máscaras, quem são os políticos que se apresentam como os paladinos da verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário