Cartola ligado a Teixeira vira sócio de empresa da Copa
rodrigomattos
( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_ )
Um cartola ligado ao ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira tornou-se sócio de uma das empresas mais importantes na exploração da Copa-2014. Alberto Belotti, que mantinha diversos contratos com a confederação, virou diretor e dono de uma parte da Match Hospitality. Trata-se da firma suíça que detém os direitos sobre comercialização de pacotes de hospitalidade para o Mundial, ingressos, mais hospedagem, um negócio que ultrapassa US$ 300 milhões (R$ 680 milhões).
A carreira de Belotti em negócios esportivos tem várias conexões com o ex-dirigente da confederação. Ele era um dos donos da Sportpromotion, que detinha parcerias com a entidade relacionadas a competições como a Série B, a Copa do Brasil e o futebol feminino. Além disso, Belotti é muito próximo de Wagner Abrahão, amigo e parceiro comercial de Teixeira durante toda a gestão, além de também atuar em negócios de pacotes do Mundial.
O blog apurou que os dois sempre iam juntos à CBF para fazer negócios. Belotti admitiu a relação estreita, mas ressaltou que se limitava ao âmbito profissional.
“No que diz respeito ao Ricardo Teixeira, pela minha atuação no mercado de marketing esportivo desde 1982 e, mais recentemente, pelo envolvimento maior com o mercado de futebol, mais especificamente com o futebol feminino, tive sim uma relação profissional com ele bastante próxima, como presidente da CBF”, afirmou o dirigente ao blog.
Após deixar a Sportpromotion em 2010, Belotti assumiu em novembro de 2011 um cargo no Conselho de Diretores da Match Hospitaliy. Segundo a empresa, ele foi nomeado para esse posto não executivo por unanimidade. O dirigente informou ter assumido essa posição por ter adquirido uma fatia da empresa: comprou 5% do total.
A Match Hospitality tem sede em Zurique, na Suíça, e seu capital soma 100.000 francos suíços (R$ 240.000). Mesmo assim, a empresa pagou US$ 150 milhões (R$ 340 milhões) à Fifa para adquirir os direitos de revender os pacotes da Copa-2014. Sua projeção de receita é mais do que o dobro disso.
Ganhará esse dinheiro revendendo por meio de terceiros pacotes que incluem hospedagens em hotéis luxuosos, transporte e ingressos para partidas do Mundial, todos obtidos com exclusividade.
Apesar do capital reduzido, os negócios milionários da Match se explicam porque esta tem entre seus sócios os irmãos Byron, antigos parceiros da federação internacional, e a Infront. Essa última empresa tem como seu presidente Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa. Outra empresa do grupo, a Match Services, é a reponsável por boa parte da operação de venda e distribuição de ingressos do Mundial, que deu tantos problemas na Copa das Confederações.
Com Belotti na Match, é mais uma pessoa ligada a Teixeira que se mantém em função importante relacionada à Copa. Wagner Abrahão, seu amigo, revende pacotes do Mundial. E a filha do cartola Joana Havelange é uma das diretoras do COL (Comitê Organizador Local). Longe em Miami, ele mantém seus tentáculos no Mundial.
Um cartola ligado ao ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira tornou-se sócio de uma das empresas mais importantes na exploração da Copa-2014. Alberto Belotti, que mantinha diversos contratos com a confederação, virou diretor e dono de uma parte da Match Hospitality. Trata-se da firma suíça que detém os direitos sobre comercialização de pacotes de hospitalidade para o Mundial, ingressos, mais hospedagem, um negócio que ultrapassa US$ 300 milhões (R$ 680 milhões).
A carreira de Belotti em negócios esportivos tem várias conexões com o ex-dirigente da confederação. Ele era um dos donos da Sportpromotion, que detinha parcerias com a entidade relacionadas a competições como a Série B, a Copa do Brasil e o futebol feminino. Além disso, Belotti é muito próximo de Wagner Abrahão, amigo e parceiro comercial de Teixeira durante toda a gestão, além de também atuar em negócios de pacotes do Mundial.
O blog apurou que os dois sempre iam juntos à CBF para fazer negócios. Belotti admitiu a relação estreita, mas ressaltou que se limitava ao âmbito profissional.
“No que diz respeito ao Ricardo Teixeira, pela minha atuação no mercado de marketing esportivo desde 1982 e, mais recentemente, pelo envolvimento maior com o mercado de futebol, mais especificamente com o futebol feminino, tive sim uma relação profissional com ele bastante próxima, como presidente da CBF”, afirmou o dirigente ao blog.
Após deixar a Sportpromotion em 2010, Belotti assumiu em novembro de 2011 um cargo no Conselho de Diretores da Match Hospitaliy. Segundo a empresa, ele foi nomeado para esse posto não executivo por unanimidade. O dirigente informou ter assumido essa posição por ter adquirido uma fatia da empresa: comprou 5% do total.
A Match Hospitality tem sede em Zurique, na Suíça, e seu capital soma 100.000 francos suíços (R$ 240.000). Mesmo assim, a empresa pagou US$ 150 milhões (R$ 340 milhões) à Fifa para adquirir os direitos de revender os pacotes da Copa-2014. Sua projeção de receita é mais do que o dobro disso.
Ganhará esse dinheiro revendendo por meio de terceiros pacotes que incluem hospedagens em hotéis luxuosos, transporte e ingressos para partidas do Mundial, todos obtidos com exclusividade.
Apesar do capital reduzido, os negócios milionários da Match se explicam porque esta tem entre seus sócios os irmãos Byron, antigos parceiros da federação internacional, e a Infront. Essa última empresa tem como seu presidente Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa. Outra empresa do grupo, a Match Services, é a reponsável por boa parte da operação de venda e distribuição de ingressos do Mundial, que deu tantos problemas na Copa das Confederações.
Com Belotti na Match, é mais uma pessoa ligada a Teixeira que se mantém em função importante relacionada à Copa. Wagner Abrahão, seu amigo, revende pacotes do Mundial. E a filha do cartola Joana Havelange é uma das diretoras do COL (Comitê Organizador Local). Longe em Miami, ele mantém seus tentáculos no Mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário