domingo, 7 de julho de 2013

EFAPI ( como sempre, muito barulho e pouco dinheiro ) - Vendas na Efapi são abaixo da meta dos expositores - dcmais.com.br veiculou a matéria postada

Vendas na Efapi são abaixo da meta dos expositores

Insatisfeitos com a feira, expositores de todos os setores reclamam do fraco movimento
Luciana R. Brick Fale com o repórter
Publicado em: 07/07/2013 - 00:00 | Atualizado em: 06/07/2013 - 11:47
Fábio Matavelli
Público não visitou a feira até a noite da última sexta-feira

Projetada para receber mais de 300 mil visitantes e movimentar mais de R$ 30 milhões em negócios, a 36ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa (Efapi), que termina hoje, está longe de atingir estes números. Pelo menos, é o que pensa boa parte dos expositores que até a noite da última sexta-feira, quando a feira completava oito dias, não havia conseguido vender ou se aproximar da meta de vendas. Insatisfeitos com os resultados, alguns empresários afirmam que não voltarão a participar do evento.
Para o gerente administrativo do Cefeq Ferramentas, Augusto Martins, a empresa não participava da Efapi há uns cinco anos pela deficiência de organização. “Este ano voltamos a participar porque nos venderam uma ideologia e nós apostamos nela. Tentamos comprar esta nova ideia, mas na prática ficou complicado. Participamos de eventos como Agroleite (Castro), Agrishow (Ribeirão Preto), Show Rural (Cascavel), entre outros, que dão respaldo e passam uma grande credibilidade e na Efapi isto não aconteceu. Limpeza e segurança são coisas primordiais em uma feira e não temos isto aqui. Em outras feiras o evento termina e ninguém pode circular pelos estandes e aqui por volta da uma hora da manhã pessoas circulavam e um guarda florestal é quem teve que cuidar para ninguém mexer em nada, então a segurança deixou muito a desejar”, diz.
A auxiliar administrativo da Worquim Piscinas, Keyla Marques, afirma que a empresa só participará de uma próxima edição se houver mudanças significativas, a começar pela data. “Setembro é melhor para nós porque é mais quente e as pessoas que compram piscina querem para o verão”, afirma. Decepcionada com o baixo fluxo de visitantes na feira, ela conta que enquanto na Efapi do ano passado vendeu 35 piscinas, agora ela não conseguiu sequer recuperar o que investiu na compra do estande. “Pagamos R$ 5 mil por um ponto no barro. Tivemos que comprar pedras para jogar no chão para poder montar o estande, com isto gastamos mais R$ 1 mil. Por ser inverno precisamos comprar um trocador de calor para aquecer a água da piscina e isto custou mais R$ 8 mil. Até agora (sexta-feira à noite) não vendemos para tirar o nosso custo”, lamenta.

Leia mais na edição impressa

Nenhum comentário:

Postar um comentário