terça-feira, 16 de julho de 2013

HISTÓRIA ABANDONADA - O ponta-grossense José Francisco Pavelec se apresenta como “o maior colecionador de miniaturas de trem do mundo”. Isso não ocorre à toa. - jmnews.com.br - coluna fala cidadão veiculou

Como Ficou?

Publicado em 13 de Julho de 2013, às 00h00min | Autor: Danilo Kossoski, da redação


Locomotiva aguarda restauração

O ponta-grossense José Francisco Pavelec se apresenta como “o maior colecionador de miniaturas de trem do mundo”. Isso não ocorre à toa.

 

Credito: Divulgação Credito: Divulgação
Pavelec colocou faixa pedindo restauração
O ponta-grossense José Francisco Pavelec se apresenta como “o maior colecionador de miniaturas de trem do mundo”. Isso não ocorre à toa. Ele é um apaixonado por locomotivas, e um cidadão preocupado com um dos maiores patrimônios culturais e históricos de Ponta Grossa, a velha Maria-Fumaça, que permanece exposta ao tempo e aos vândalos, no Parque Ambiental da cidade. Depois de muito conversar com representantes da Fundação Cultural do município, ele próprio enviou cartas sugerindo (a pedido da própria administração municipal) o nome de profissionais para realizarem a restauração da locomotiva, já bastante deteriorada.
“Até agora não recebi nenhum retorno. E é uma peça feita em Ponta Grossa, em 1940, pelo Germano Krüger, que dá nome ao nosso estádio de futebol”, lembra. Ontem, pela manhã, Pevelec colocou uma faixa presa à locomotiva, numa última tentativa de chamar a atenção para o estado da Maria-Fumaça. “Prefeito Rangel, cuide de mim. Sou uma peça rara. Preciso de restauração urgente”, dizia a faixa, arrancada misteriosamente ainda no final da manhã, sem que muitos visses o apelo. Só houve tempo para Pavelec fazer a foto acima, no começo da manhã.
Fundação ainda faz orçamentos para o restauro
A diretora do Departamento de Patrimônio da Fundação Cultural, Sabrina Gravina, esteve ontem visitando a locomotiva, com uma equipe de empresa ponta-grossense, para realizar um novo orçamento para o restauro da máquina. Um orçamento feito antes apontava a necessidade de R$ 500 mil para fazer a locomotiva voltar a funcionar. “Hoje, ela está muito deteriorada pela ação de vândalos, então ela não voltará a andar. Mas ainda vamos ver orçamento com outras duas empresas”, diz Sabrina. A Fundação ainda tenta inscrever o restauro como projeto na Lei Rouanet.


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