Conselho da
Comunidade
Publicado em 04 de Julho de 2013, às 00h00min | Autor: Lucas Valentin - luccafv@gmail.com
Insegurança nas ruas de Ponta Grossa
Inegavelmente, nos últimos anos, temos sentido o aumento da insegurança em nossa cidade. Algum tempo atrás meu bairro, um bairro pacato e central, teve uma onda de assaltos
Inegavelmente, nos últimos anos, temos sentido o aumento da insegurança em
nossa cidade. Algum tempo atrás meu bairro, um bairro pacato e central, teve uma
onda de assaltos. Andar pelas ruas em qualquer horário, hoje, pode ser
considerado inseguro, e em certos horários pura aventura. Ainda com certas leis
restritivas, a vida noturna decaiu bastante; pontos com grande número de pessoas
se extinguiram.
Da mesma maneira, o consumo de drogas tornou a cidade um palco de assaltos e violência. Entretanto, isso não é um problema exclusivo de nossa cidade, e temos algumas peculiaridades que tornam os pontos de violência itinerantes.
Como foi mencionado em estudo, a Avenida München já foi um espaço violento, e certos bairros, volta e meia são considerados zonas vermelhas de periculosidade. Essa característica de mudar os pontos vermelhos pode, também, ter relação com a geografia. Algum tempo atrás, o pior ponto vermelho de Ponta Grossa era a Vila Coronel Claudio. Os traficantes aproveitavam-se da geografia acidentada e da péssima, ou ausente, pavimentação das ruas, para fugir e dificultar o trabalho da polícia. Ponta Grossa sempre dividida pelos riachos, e consequentemente, ruas interrompidas, cria caminhos obrigatórios para a população, dificulta o tráfego, tanto da população como da polícia. Olarias é isolado da Vila 26 de outubro. Também tem acesso restrito a Vila Santana, apenas pela Aristides Lobo. Ronda é isolada do centro, e no canto deste bairro com o Jardim América temos a Vila Nova e a Vila Rica que já foram considerados pontos vermelhos.
A geografia e as dificuldades de acesso podem não ser as responsáveis pelo aumento de violência na cidade, mas ajudam, e muito, na criação dos pontos vermelhos de criminalidade.
Durante a candidatura do Penkoski a prefeito, ele foi amplamente ridicularizado pelo projeto de viadutos no Bairro da Ronda. Hoje, o trafego é praticamente apenas pela Visconde de Taunay e o bairro continua isolado do centro, na beira do riacho que divide, em pontos de trafico e favela bem no centro da cidade.
Concordo com vários estudos e com a dificuldade em tornar as cidades mais seguras, ainda mais uma cidade não planejada e antiga como a nossa, mas antes de tudo, Ponta Grossa precisa de uma reforma estrutural urgente. A crescente violência, e o trafico de drogas aproveita-se dessas condições e muda-se para locais de difícil acesso. Nosso trânsito a cada dia fica mais caótico, tudo isso é reflexo de administrações indolentes, que não levaram a sério a estrutura da cidade, não resolveram a isolação de áreas vizinhas e sua malha viária, que está cada vez mais precária.
Da mesma maneira, o consumo de drogas tornou a cidade um palco de assaltos e violência. Entretanto, isso não é um problema exclusivo de nossa cidade, e temos algumas peculiaridades que tornam os pontos de violência itinerantes.
Como foi mencionado em estudo, a Avenida München já foi um espaço violento, e certos bairros, volta e meia são considerados zonas vermelhas de periculosidade. Essa característica de mudar os pontos vermelhos pode, também, ter relação com a geografia. Algum tempo atrás, o pior ponto vermelho de Ponta Grossa era a Vila Coronel Claudio. Os traficantes aproveitavam-se da geografia acidentada e da péssima, ou ausente, pavimentação das ruas, para fugir e dificultar o trabalho da polícia. Ponta Grossa sempre dividida pelos riachos, e consequentemente, ruas interrompidas, cria caminhos obrigatórios para a população, dificulta o tráfego, tanto da população como da polícia. Olarias é isolado da Vila 26 de outubro. Também tem acesso restrito a Vila Santana, apenas pela Aristides Lobo. Ronda é isolada do centro, e no canto deste bairro com o Jardim América temos a Vila Nova e a Vila Rica que já foram considerados pontos vermelhos.
A geografia e as dificuldades de acesso podem não ser as responsáveis pelo aumento de violência na cidade, mas ajudam, e muito, na criação dos pontos vermelhos de criminalidade.
Durante a candidatura do Penkoski a prefeito, ele foi amplamente ridicularizado pelo projeto de viadutos no Bairro da Ronda. Hoje, o trafego é praticamente apenas pela Visconde de Taunay e o bairro continua isolado do centro, na beira do riacho que divide, em pontos de trafico e favela bem no centro da cidade.
Concordo com vários estudos e com a dificuldade em tornar as cidades mais seguras, ainda mais uma cidade não planejada e antiga como a nossa, mas antes de tudo, Ponta Grossa precisa de uma reforma estrutural urgente. A crescente violência, e o trafico de drogas aproveita-se dessas condições e muda-se para locais de difícil acesso. Nosso trânsito a cada dia fica mais caótico, tudo isso é reflexo de administrações indolentes, que não levaram a sério a estrutura da cidade, não resolveram a isolação de áreas vizinhas e sua malha viária, que está cada vez mais precária.
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