quinta-feira, 4 de julho de 2013

TRÂNSITO VIOLENTO - Mortes por atropelamento crescem 166% em Ponta Grossa - dcmais.com.br veiculou

Mortes por atropelamento crescem 166% em Ponta Grossa

Edilene SantosFale com o repórter
Publicado em: 04/07/2013 - 00:00 | Atualizado em: 03/07/2013 - 19:18
Rodrigo Covolan
Ontem, a equipe do DC flagrou pedestres se arriscando em rodovias movimentadas


Oito pessoas morreram atropeladas em Ponta Grossa, no primeiro semestre deste ano. O número é 166% maior na comparação com os primeiros seis meses de 2012 – em que três pessoas perderam a vida ao serem atropeladas. Os números fazem parte da estatística do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros/Siate e mostram apenas os óbitos no local do acidente.
O levantamento aponta que, de janeiro a junho deste ano, 150 pedestres foram atingidos por veículos. No ano passado, esse número chegou a 137. A maior parte dos atropelamentos com morte em 2013 ocorreu nos perímetros urbanos das rodovias BR-376 (Avenida Presidente Kennedy) e BR-373 (Avenida Souza Naves). Somente no último domingo, dois homens morreram atropelados nesses dois trechos.
Na área urbana, os locais que concentram o maior número de atropelamentos, segundo o comandante do Pelotão de Policiamento de Trânsito (PPTran) do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente Aurélio de Santa Clara, são as ruas da área central (onde há muitos estabelecimentos comerciais) e a Avenida General Carlos Cavalcanti, Bairro Uvaranas. Aurélio revela que, na zona urbana, os atropelamentos acontecem mais durante o dia, no horário comercial, e grande parte das vítimas têm entre 25 e 40 anos.
O chefe da 3ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Haroldo Luis Rauch Junior, ressalta que muitos dos atropelamentos registrados em Ponta Grossa acontecem a menos de 200 metros das passarelas. “Em parte, a culpa é do próprio pedestre que prefere não utilizar as passarelas”, comenta.
Por outro lado, segundo Haroldo, os atropelamentos costumam ser resultado da somatória de falhas dos pedestres e dos motoristas. “É o pedestre que atravessa sem atenção e segurança e o motorista que trafega em excesso de velocidade”, diz.
Aurélio destaca o perigo que os pedestres correm ao atravessar a rua entre os carros. “E quem pilota motocicleta tem que ter mais consciência ainda porque anda mais rápido e no meio dos veículos. Uma pessoa pode aproveitar que os carros estão parados, atravessar e ser atingida por uma moto”, observa.
Para tentar aumentar a segurança dos motoristas e também dos pedestres, as rodovias que cortam a cidade contam com dispositivos como lombadas, radares e passarelas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário