Apesar dos bloqueios nas rodovias, também nesta manhã uma liminar da Justiça Federal de São Paulo proibiu que o de tráfego nas rodovias federais paulistas seja represado por atos da Força Sindical e da UGT (União Geral dos Trabalhadores), sob pena de pagamento de multa de R$ 100 mil por hora. O pedido havia sido feito à Justiça pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Conforme a concessionária Ecovias, a Cônego Domênico Rangoni, na Baixada Santista, foi totalmente liberada em ambos os sentidos ao meio-dia. O tráfego é lento no sentido Guarujá, do km 270 ao km 268, e no sentido São Paulo, do km 265 ao km 267, como reflexo de manifestação. Na Anchieta há mais bloqueios por manifestações no trecho de planalto, em São Bernardo do Campo.
Na descida para a Baixada Santista, a via Anchieta segue totalmente bloqueada no sentido litoral na altura do km 49, em Cubatão, devido ao tombamento de uma carreta. O acidente aconteceu por volta das 10h10. O trânsito está represado no local.
O movimento continua lento também na chegada a Santos pela Anchieta do km 64 ao km 65, reflexo de manifestação dentro da cidade e fora do trecho de concessão.
Pauta de reivindicações das centrais sindicais
Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas;Fim do fator previdenciário;
10% do PIB (Produto Interno Bruto) para educação;
Investimentos em saúde conforme disposto na Constituição;
Fim dos leilões do petróleo;
Redução de tarifas e melhorias no transporte público;
Rejeição do Projeto de Lei 4330, que amplia as terceirizações;
Realização da reforma agrária
Em Campinas (interior paulista), houve conflito entre a Polícia Militar e manifestantes na SP-234. Segundo a corporação, um policial foi ferido.
Rodovias liberadas e Baixada Santista
A Dutra, segundo a Polícia Militar, foi desobstruída e liberada para o trânsito de veículos em Guarulhos, por volta de 12h45. Manifestantes que protestavam em frente ao Shopping Internacional se dispersaram pacificamente.Manifestantes liberaram por volta de 11h50 a alça do trevo do km 45 da rodovia Ayrton Senna, sentido Arujá e São Paulo. O tráfego flui normalmente na região.
No momento, nenhum trecho administrado pela Ecopistas sofre interferência de manifestações, de acordo com a concessionária. O movimento é tranquilo em todo corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto.
Na rodovia Hélio Smidt --acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos 00, há boas condições de tráfego.
A rodovia Raposo Tavares chegou a ser bloqueada, mas foi liberada por volta das 9h30, conforme a Polícia Militar. A Castello Branco, que também tinha manifestantes, está liberada pelo menos desde as 9h40.
As rodoviárias de Santos não estão vendendo passagens sentido capital, e os ônibus fretados não conseguem deixar a cidade. O trânsito ficou complicado no começo do horário comercial em três das quatro rodovias que ligam as cidades da Baixada Santista a São Paulo: Anchieta (Santos-SP), Cônego Domênico Rangoni (Guarujá e Cubatão-SP) e Padre Manoel da Nóbrega (Praia Grande-SP). A Imigrantes (São Vicente-SP) operava normalmente.A avenida Mário Covas, que liga a estação de balsa de Guarujá a Santos, está fechada. Na divisa entre Santos e São Vicente manifestantes impedem a circulação de carros e ônibus intermunicipais.
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