segunda-feira, 28 de julho de 2014

União lucrou ao ceder estradas no PR - gazetadopovo.com.br

João Bruschz/Arquivo/ Gazeta do Povo
João Bruschz/Arquivo/ Gazeta do Povo / Em 1998, logo que o sistema paranaense de concessões começou a funcionar, a BR-277 estava em condições inadequadasEm 1998, logo que o sistema paranaense de concessões começou a funcionar, a BR-277 estava em condições inadequadas
Rodovias

União lucrou ao ceder estradas no PR

Governo federal se livrou de um “problema” e arrecadação de impostos é maior do que o valor aplicado em obras nas outras BRs do estado
Publicado em 28/07/2014 |
A criação do sistema paranaense de pedágio, há 17 anos, se transformou em um negócio lucrativo para o governo federal. Ao ceder a gestão de rodovias que estavam em condições precárias, como a BR-277, abriu mão de aplicar dinheiro para recuperá-las e conservá-las. Além disso, arrecadou R$ 2,5 bilhões em impostos no período. Por ano, aproximadamente R$ 300 milhões da receita do pedágio vão para a União na forma de tributos: é mais do que o governo federal destina para cuidar das outras BRs que continuam sob gestão pública no Paraná.
INFOGRÁFICO: Confira detalhes de arrecadação de impostos e gastos com conservação das rodovias
Imposto representa 20% da tarifa paga pelos usuários
Aproximadamente 20% da tarifa de pedágio no Paraná são resultado de tributos e taxas. Significa que descer a Serra do Mar de carro, saindo de Curitiba rumo ao Litoral, pela BR-277, custaria, sem impostos, R$ 12,32 – e não R$ 15,40.
A briga político-eleitoral travada entre os governos estadual e federal se apropriou do debate sobre a carga de impostos da União nas concessões de rodovias. À época mais “quente” da CPI do Pedágio na Assembleia Legislativa, no ano passado, deputados pediram a isenção tributária para reduzir a tarifa. A proposta não avançou porque isentar as concessionárias de Imposto de Renda (a maior fatia no pagamento de tributo) está fora de questão para o governo federal.
Balança
Vale ressaltar que o governo federal concordou no ano passado em reduzir a receita de impostos em outra área sensível e cercada de polêmica: o transporte coletivo urbano. Foram retirados impostos que incidiam sobre a tarifa. Com isso, foi possível diminuir R$ 0,12 de cada pagamento de passagem em Curitiba, por exemplo. Já o governo estadual isentou o ICMS do diesel, representando R$ 0,03 no valor.
Cidades
Quem também saiu lucrando diretamente com a instalação do pedágio foram as prefeituras. Em 84 municípios cortados por alguma rodovia do Anel de Integração, incide o Imposto Sobre Serviços (ISS). O valor é calculado de acordo com a extensão da rodovia dentro da área do município. Cidades com praça de pedágio recebem um adicional. Em Imbaú, cidade de 11 mil habitantes nos Campos Gerais, o ISS do pedágio – que foi de R$ 1,5 milhão em 2013 – representa 10% do orçamento anual da prefeitura.
Mais casos
Em 2007, outras duas rodovias federais que cortam o Paraná foram cedidas à iniciativa privada: a BR-116 (da divisa com São Paulo até a divisa com Santa Catarina) e a BR-376 (entre Curitiba e a divisa com Santa Catarina). São concessões federais, coordenadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Em 1997, quando foi elaborado o chamado Anel de Integração, o governo federal concordou em ceder a gestão dos 1,8 mil quilômetros de BRs sem cobrar nada por isso e sem prometer que o dinheiro que deveria gastar nas rodovias seria aplicado em outro setor. Uma conta aproximada revela quanto a União deixou de aplicar nas estradas “emprestadas” ao sistema de concessões. Ao longo de 17 anos, seria preciso fazer ao menos duas restaurações nas vias. Ao custo estimado de R$ 1 milhão por quilômetro, seriam necessários R$ 3,6 bilhões.
Para fazer a manutenção periódica dos trechos, a despesa é estimada em R$ 60 mil por quilômetro, por ano, totalizando R$ 1,8 bilhão no período. A soma de gastos potenciais (restauração + conservação) chega a R$ 5,4 bilhões. O valor desconsidera investimentos em novas obras, como duplicações e viadutos, e não contabiliza gastos com projetos de engenharia ou sinalização.
Argumentos
É importante destacar a lógica apresentada por defensores de sistemas de concessão pública: governantes alegam não ter recursos para fazer investimentos altos e deixar adequada a estrutura necessária para o desenvolvimento econômico e social. Além disso, ao ceder a gestão para a iniciativa privada, quem paga pelo uso do serviço é apenas quem realmente o utiliza. Em tese, a estratégia deveria fazer sobrar mais dinheiro para aplicar em serviços públicos que atendam um número maior de pessoas, como saúde, segurança e educação.
Além do que deixou de gastar com as rodovias, o governo federal também ganhou uma nova fonte de receita com a implantação do pedágio no Paraná. Sobre o montante arrecadado com o pagamento de tarifas incidem tributos, como PIS, Cofins e Imposto de Renda. O valor arrecadado nos últimos 17 anos, corrigido pela inflação, soma R$ 2,5 bilhões. O cálculo leva em consideração apenas os impostos diretos, aplicados sobre o pagamento da tarifa, sem colocar na conta o efeito em cascata, como os tributos pagos por quem presta serviços para as concessionárias.
Só em 2013, foram R$ 323 milhões em tributos federais provenientes do pedágio no Anel de Integração. Já o valor aplicado em obras nas demais rodovias federais (não pedagiadas) chegou a R$ 304 milhões, conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O montante dos impostos ultrapassa a despesa em investimentos e recuperação nas estradas sob a responsabilidade do governo federal ao menos nos últimos quatro anos. Não há nenhuma lei (vinculação) que obrigue o governo federal a aplicar nas rodovias o dinheiro que foi arrecadado com tributos sobre o pedágio.
Ônus político ficou com governo estadual
Quando o Anel de Integração foi constituído, em 1997, o governo do Paraná abriu mão da gestão direta de um número bem menor de rodovias: 700 quilômetros. Tal qual ocorreu com o governo federal, também deixou de gastar com a recuperação e conservação das estradas estaduais, além de não fazer novos investimentos naquelas rodovias.
Mas o governo do Paraná ficou com o ônus político. A polêmica que envolve o pedágio no Paraná afeta diretamente o governante de plantão no Palácio Iguaçu. Além disso, precisou destinar recursos financeiros e de pessoal para montar uma estrutura de administração do sistema, principalmente com engenheiros e advogados.
Imposto
Não há um imposto estadual que incida sobre a receita da tarifa. De forma indireta, o pedágio resulta em mais tributos arrecadados pelo governo estadual, já que rodovias em condições adequadas movimentam a economia do Paraná, rendendo mais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte tributária da administração estadual. Também há uma taxa recolhida pelas concessionárias com o nome de Pagamento ao Poder Concedente, que representa cerca de R$ 25 milhões ao ano, para manter o sistema de fiscalização e ajudar a equipar a polícia rodoviária.
Sem concessão, investimento não viria
O contexto político e de infraestrutura da época da formação do Anel de Integração, em 1997, faz parte do trabalho do pesquisador Sivaldo Forteski, que defendeu, em julho, uma dissertação de mestrado sobre o assunto na UFPR. “É uma política que se pode questionar, mas foi a única que teve. Nenhuma grande obra foi realizada fora das concessões desde então”, comenta.
Ele concorda que os governos federal e estadual “economizaram” ao deixar de aplicar recursos públicos na recuperação de rodovias, mas acredita que não haveria destinação de dinheiro, no período, que seria necessária para oferecer condições adequadas de infraestrutura. “A lógica é: deixa deteriorar até o final para justificar a concessão”, diz. Forteski reforça que o governo federal também não fez grandes investimentos em outros estados e que a estratégia de abandonar as obras públicas não ficou restrita à área de transporte.
Dê a sua opinião
De que forma os governos federal, estadual e municipal deveriam usar o dinheiro arrecadado a partir dos impostos cobrados nas estradas pedagiadas? Deixe seu comentário abaixo e participe do debate.

domingo, 27 de julho de 2014

Agricultores geram riquezas na região dos Campos Gerais - jmnews.com.br veiculou

Fernando Rogala | Ponta Grossa | 26/07/2014 às 03:59h  | 
Setor tem grande importância na economia local e produziu R$ 6,84 bilhões em riquezas no campo em 2013, o equivalente a 1,59% de tudo produzido no país
Nesta segunda-feira, dia 28 de julho, será comemorado o dia do agricultor. A data, instituída em 1960 pelo então Presidente Juscelino Kubitschek, foi criada para homenagear o homem do campo, o qual ‘JK’ apontava como ‘responsável pelo crescimento econômico do país’. Passados quase 55 anos, o país e a agricultura mudaram bastante, mas o setor agrícola continua sendo um dos ‘motores’ para o desenvolvimento do País. Em especial nos Campos Gerais, região referência na agropecuária, na produção de grãos e de leite.
Em 2013, por exemplo, de acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, R$ 6,84 bilhões em riquezas foram gerados apenas nos 18 municípios da região abrangida pelo núcleo regional – ou seja, o equivalente a quase 10% de toda riqueza produzida (R$ 69,1 bilhões) nos 399 municípios do Estado. Os números ganham dimensão ainda maior na produção nacional, produzindo o equivalente a 1,59% de toda produção rural do país (R$ 430 bilhões).
Leia mais na edição de hoje do JM

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 28 milhões - band.com.br

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 28 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso número 1620
Próximo prêmio pode chegar aos R$ 28 milhões / Marcelo Fonseca/FolhapressPróximo prêmio pode chegar aos R$ 28 milhõesMarcelo Fonseca/Folhapress O concurso número 1620 da Mega-Sena acumulou. Não houve acertadores para o sorteio realizado em São Miguel do Araguaia (GO) e agora a estimativa de prêmio é de R$ 28 milhões para o sorteio que será realizado no dia 30.

Apesar disso, 136 apostas acertaram a quina e cada uma vai levar um prêmio no valor de R$ 21 mil. Mais de 9 mil pessoas acertaram quatro dezenas. Esse vão ganhar pouco mais de R$ 420 cada.

Os números sorteados foram: 13 – 23 – 27 – 34 – 38 – 57.

UEPG inicia Vestibular de Inverno 2014 neste domingo - plantaodacidade.com.br

UEPG inicia Vestibular de Inverno 2014 neste domingo

Mais de 12,5 mil candidatos fazem as provas do Vestibular de Inverno 2014 da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), neste domingo e segunda-feira (27 e 28), em 14 cidades do Paraná. O concurso oferta 713 vagas distribuídas em 38 cursos (46 opções, nos turnos integral, matutino, vespertino e noturno). Medicina apresenta a maior concorrência, com 3.560 concorrentes a 15 vagas (proporção de 237,33 candidatos por vaga).
O coordenador da Comissão Permanente de Seleção (CPS), professor Ivo Mario Mathias, pede redobrada atenção dos vestibulandos na montagem da ficha de inscrição e horário de entrada nos locais de prova. “Todos os anos registramos ocorrências de vestibulandos que não leram adequadamente o Manual do Candidato e por isso são eliminados”, diz o coordenador, observando que a ficha de inscrição, com foto e fotocópia da identidade colados, mais o original do documento oficial de identidade, são obrigatórios para o acesso ao local de provas. Os portões serão abertos às 13 horas, com fechamento às 14 horas. As provas iniciam às 14h30.
De acordo com Ivo Mario Mathias, o Manual do Candidato traz todas as instruções para a montagem da ficha de inscrição, bem como material permitido para a realização da prova. Os vestibulandos poderão usar apenas caneta esferográfica com tinta escrita grossa nas cores preta ou azul e corpo transparente. Não é permitido qualquer outro material. Os celulares deverão ser acondicionados em invólucros que serão fornecidos pelos fiscais de sala e deixados no chão, ao lado das carteiras. “O candidato apanhado com celular durante a aplicação das provas será automaticamente eliminado”.
Os 12.571 candidatos estarão distribuídos nos locais de prova nas cidades de Apucarana, Cascavel, Castro, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Paranaguá, Ponta Grossa, Rio Negro, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba e Umuarama. Em Ponta Grossa serão locados nos campi da UEPG (Central e de Uvaranas) e nos colégios estaduais Júlio Teodorico, Regente Feijó, Instituto de Educação, Polivalente, Professor Colares e Meneleu de Almeida Torres.
Em Apucarana, as provas serão aplicadas na Faculdade de Ciências Econômicas (FECEA/Unespar); em Paranaguá, no Instituto de Educação Caetano Munhoz da Rocha; em Castro, nos colégios Vespasiano de Mello e Amanda de Mello; em Jacarezinho, no Colégio Estadual Rui Barbosa; em Palmeira, no Colégio Estadual Dom Antônio Gonçalves; em Rio Negro, Colégio Estadual Caetano Munhoz da Rocha; em Telêmaco Borba, Colégio Estadual Wolff Klabin; em São Mateus do Sul, Colégio São Mateus do Sul; em Guarapuava, Unicentro/Boco D; em Maringá, Colégio Estadual Gastão Vidigal; em Umuarama, Colégio Estadual Professor Tomasinho; e em Irati, Campus Unicentro/PDE.
A verificação correta do local de provas é outro cuidado que os vestibulandos devem ter. De acordo com o professor Ivo Mathias, todos os anos, a CPS registra fatos de candidatos que não leram corretamente a informação do local de prova e, também, acabam eliminados do concurso. A CPS disponibiliza na internet (www.cps.uepg.br) a relação nominal de ensalamento. Os candidatos podem ainda ter todos os detalhes da sua inscrição, informando o número do protocolo de inscrição ou data de nascimento, mais a senha de acesso cadastrada no ato da inscrição.
No domingo, os candidatos participam da primeira e segunda etapas das provas. Na primeira, respondem às questões de Conhecimentos Gerais, que totaliza 3.360 pontos (56 questões). A segunda etapa consiste elaboração de uma Redação (670 tempos). O candidato terá 3h30min para a resolução das questões. Na segunda-feira, respondem às questões da etapa vocacionada, de conhecimento específico, de acordo com a área de conhecimento do curso escolhido. São mais 45 questões, totalizando 2.700 pontos, com 3h para resolução.
De acordo como manual do candidato, a CPS divulgará o gabarito das provas no dia 29 de julho. A relação de classificados será divulgada até 12 de setembro.
A relação da proporção candidato vaga está disponível no link
www.cps.uepg.br/vestibular/documentos/2014/Candidato-Vaga-Inverno2014.pdf.
Acompanhe informações sobre o Vestibular de Inverno no Facebook
www.facebook.com/vestibularuepg

brasileirão 2014 - Atlético-PR e Fluminense tentam entrar no G4 - band.com.br veiculou

Atlético-PR e Fluminense tentam entrar no G4

Equipes estão empatadas na tabela e podem entrar para zona da Libertadores em caso de vitória
Rafael Sobis está confirmado no ataque do Flu / Filipe Granado/Photocamera Rafael Sobis está confirmado no ataque do FluFilipe Granado/Photocamera
Em alta no Brasileirão, Atlético-PR e Fluminense se enfrentam neste domingo, às 16h, na Arena da Baixada. A Band transmite a partida e o Portal da Band mostra o lance a lance.

Após 11 jogos no Nacional, as duas equipes estão com 19 pontos na tabela. Com uma vitória a mais o time carioca ocupa a quinta e os paranaenses a sexta colocação. Quem vencer, entra para o G4.

O Fluminense deve entrar com Valencia no meio de campo e Rafael Sobis no ataque. Henrique, com incômodo no joelho esquerdo, deu lugar a Elivelton na zaga. Novamente o time não contará com o centroavante Fred, que ainda não jogou após a Copa.

Jogando empurado pela torcida, o Atlético busca contra o time carioca a quarta vitória seguida na retomada do Brasileiro. O técnico Doriva deve manter a equipe que bateu o Criciúma por 2 a 0 na última rodada.

ATLÉTICO-PR: Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, Otávio e Marcos Guilherme; Marcelo, Douglas Coutinho e Ederson. T.: Doriva

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner, Cícero e Conca; Rafael Sobis. T.: Cristóvão Borges

Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba
Horário: 16h
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)