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Reverências finais a um ícone do rock
Rafael Rodrigues Costa
Mas a importância histórica deste senhor de 86 anos justifica a indulgência. Chuck foi um dos alquimistas responsáveis pela fusão de gêneros como o blues e o country que resultou em um dos acontecimentos culturais mais importantes do século passado – o rock-and-roll.
Show
Chuck BerryTeatro Positivo – Grande Auditório (R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300), (41) 3317-3107. Amanhã, às 21h30. O teatro abre às 20h30. Classificação indicativa: 16 anos. Ingressos esgotados.
Chuck declarou, em uma coletiva de imprensa concedida por ocasião de uma homenagem que recebeu do Hall da Fama do Rock, no ano passado, que seus dias de cantor ficaram no passado. O músico perdeu grande parte da audição, do fôlego e da voz. Isto será perceptível ao longo do show, que pode incluir ainda clássicos como “Sweet Little Sixteen”, “You Never Can Tell”, “Rock & Roll Music” e “Roll Over Beethoven” – algumas das canções mais influentes do rock, gravadas por nomes como os Beatles.
Esta turnê, que segue para Buenos Aires, Montevidéu e Santiago depois desta apresentação única no Brasil, pode ser uma das últimas do cantor. No dia 24 de abril ele estará de volta às suas apresentações mensais no restaurante Blueberry Hill, em St. Louis, Missouri, nos EUA. A quinta passagem pelo Brasil, depois de 1993, 1996, 2008 e 2009, pode ser a última. Eis um episódio importante para se contar no futuro. Os deslizes de Chuck provavelmente ficarão para trás.
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