domingo, 3 de abril de 2016

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Palmeira inaugura único memorial anarquista do mundo
Assessoria/Fotos: Foto Passoni

Formada por um grupo de libertários mobilizados pelo jornalista e agrônomo italiano, Giovanni Rossi, a Colônia Cecília foi a única comuna experimental baseada em premissas anarquistas de toda a América Latina. Após 122 anos da extinção da Colônia, localizada em Santa Bárbara no interior de Palmeira, o local ganhou um memorial para lembrar onde Rossi e seus companheiros ergueram a bandeira rubro e negra, símbolo mundial do anarquismo. Ontem (31) o único memorial anarquista a céu aberto do mundo foi inaugurado e entregue oficialmente a população.
Em discurso, Antônio José Passoni, da associação turismo +, ressaltou o ato desprendido do desentende de anarquistas, Evaldo Agottani, em doar as terras para a construção do memorial. Segundo ele, esse é um importante paço para impulsionar o turismo rural na Colônia, local que abriga outros atrativos e diversas formações étnicas compondo o trade turístico do local.
Para o Prefeito Municipal, Edir Havrechaki, o memorial simboliza um marco para a história do município, pois, sem dúvidas é um dos assuntos mais pesquisados na histórica cidade de Palmeira. Oriundos dos mais diversos espaços geográficos do globo, são diversos pesquisadores, grupos de estudantes e turistas em geral que buscam diariamente informações sobre Colônia Cecília e o Anarquismo. Em discurso, Edir Havrechaki lembrou ainda o desejo de Giovanni Rossi de uma sociedade livre, “a liberdade buscada pelos idealizadores da Colônia Cecilia ainda é um desejo de todos nós, não com os princípios radicais do anarquismo, mas que tenhamos liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de falar e ser ouvido a liberdade que a democracia nos proporciona”, concluiu.
O Secretário Municipal de Indústria Comércio e Turismo, Inacio Budziak, lembrou que o memorial idealizado pelo urbanista Murilo Malucelli Klas, visto de cima tem formato de um “A” símbolo mundial do anarquismo e em seu entorno oito totens resumem através de mosaicos a trajetória dos três anos da Colônia antes de sua extinção, feitas pelo artista plástico Marcos Coga O local também abriga uma pequena casa construída em madeira, reconstituindo os padrões da época, onde estão sendo vendidos livros e suvenires, além de informações gerais sobre o turismo no município.

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