quinta-feira, 26 de setembro de 2013

IGREJAS E TEMPLOS - O leitor Aldrey Fernando Stasiak questiona o uso de unidades de casas populares, entregues pelo Poder Público, para a instalação de igrejas em núcleos habitacionais de Ponta Grossa - JMNEWS.COM.BR VEICULOU NA COLUNA FALA CIDADÃO

Lei

Publicado em 24 de Setembro de 2013, às 00h00min | Autor: Eduardo Farias, da redação


Leitor questiona igrejas em casas

O leitor Aldrey Fernando Stasiak questiona o uso de unidades de casas populares, entregues pelo Poder Público, para a instalação de igrejas em núcleos habitacionais de Ponta Grossa

 
Igrejas em moradia popular são proibidas
O leitor Aldrey Fernando Stasiak questiona o uso de unidades de casas populares, entregues pelo Poder Público, para a instalação de igrejas em núcleos habitacionais de Ponta Grossa. Morador do Núcleo Quero-Quero, Stasiak relata que a situação não acontece apenas nesse núcleo, mas em vários outros conjuntos habitacionais no Município.
Stasiak conta que há vários anos aguarda por uma moradia popular, depois de realizar cadastro na Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar). Porém, ele ressalta que além de não ser contemplado, ainda vê casas que poderiam abrigar uma família, serem usadas para abrigar igrejas. “Desde que eu vi a primeira igreja em uma casa no Quero-Quero, onde deveria morar uma família, desisti de concorrer a uma casa tanto da Prolar quanto da Cohapar”, declara Stasiak, dizendo se sentir injustiçado.
“Por quê a Prolar ou a Cohapar não passam essas casas que viram igreja pra quem precisa? Gostaria de uma resposta justa da Prefeitura, da Prolar ou da Cohapar”. questiona o morador do Núcleo Quero-Quero.
Prática é proibida e Prolar avalia denúncias recebidas
O presidente da Prolar, Dino Schrutt, disse que o uso das moradias populares para abrigar igrejas é proibido por lei, pelo menos nos casos em que os mutuários ainda não terminaram de quitar as moradias. “Já recebemos denúncias dessa situação e uma equipe da Prolar está fiscalizando. Só é permitido a instalação de igrejas na parte comercial dos núcleos”, alega Schrutt. Segundo ele, as pessoas devem levar as denúncias para que a Prolar possa atuar. No caso dos núcleos mais antigos, as denúncias devem ser levadas direto à Prefeitura, para saber se há autonomia no uso.

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