Conselho da
Comunidade
Publicado em 22 de Março de 2013, às 00h00min | Autor: Luís Fernando Sgarbossa - luisfernando@secal.edu.br
O trânsito em Ponta Grossa
O descompasso entre crescimento da frota e a infraestrutura viária em Ponta Grossa é fato, mas parece constituir parte de um problema maior
O descompasso entre crescimento da frota e a infraestrutura viária em Ponta
Grossa é fato, mas parece constituir parte de um problema maior. Não bastasse a
falta de obras que melhorem as vias públicas urbanas da cidade, assiste-se a um
verdadeiro “show de horrores” quando o assunto é planejamento do
trânsito.
Princípios elementares são ignorados. Exemplificativamente, é comum constar-se que em uma mesma via os semáforos abrem em ordem invertida: abrem-se primeiro os semáforos mais próximos do motorista e, após, os mais distantes.
Isso causa um engarrafamento “planejado”, pois os carros chegam ao próximo semáforo enquanto este ainda não abriu, acarretando um verdadeiro caos em função do efeito cumulativo... Fora isso, a falta de sincronia dos semáforos faz com que o trânsito não flua, e causa imensos transtornos aos motoristas, especialmente em horários de pico.
A título de exemplo, recentemente o trecho da Balduíno Taques situado entre o cruzamento coma rua Penteado de Almeida e com a rua Barão do Cerro Azul passou a ser de mão única.
A medida melhorou bastante o fluxo no local, no entanto, de maneira absurda, o semáforo situado no cruzamento entre as ruas Balduíno Taques e Barão do Cerro Azul não está sincronizado com os semáforos anteriores e posteriores, o que anula, em parte, os benefícios da mudança.
Várias ruas do centro da cidade, especialmente da parte mais antiga, evidentemente não mais comportam estacionamento para veículos, em um ou ambos os lados. A solução seria retirar os estacionamentos de ruas como a Engenheiro Schamber, ainda que isso possa desagradar a comerciantes locais.
Mas, como dito, parece razoável sustentar que os problemas não são apenas estruturais e de planejamento, mas também culturais. Infelizmente é sabido que muitos de nossos motoristas deixam muito a desejar em termos de observância de normas elementares de circulação.
Assiste-se a todo tipo de absurdo, como filas duplas em locais proibidos – notadamente saídas de escolas –, “paradas rápidas” na via de circulação para deixar ou recolher passageiros, à custa dos demais motoristas e do fluxo do trânsito. Tais atitudes contribuem – e muito – para com o comprometimento do já tão difícil trânsito local.
O hábito generalizado de não se utilizar o sinal de seta, de resolver mudar de faixa de rolamento para dobrar apenas quando se está demasiadamente próximo do cruzamento, o hábito extremamente comum de transitar a velocidades muito baixas na faixa da esquerda, bloqueando todo o fluxo, o hábito de não dar passagem, são todas atitudes inadmissíveis, que violam a legislação de trânsito brasileira e que contribuem enormemente para a piora da situação.
Atitudes como não dar a preferência em rotatórias ou preferenciais, cortanto a frente do motorista que nelas transita, ou de não dar passagem a ambulâncias com as sirenes ligadas – situação vista diariamente no cruzamento das ruas Barão do Cerro Azul com Coronel Dulcídio, por exemplo – devem ser reprimidas severamente pelas autoridades com competência para a fiscalização das vias públicas.
Aliás é urgente verificar o que anda acontecendo nas autoescolas – constata-se mesmo, muitas vezes, situações em que aprendiz e professor de auto-escola encontram-se em situação de violação das normas de trânsito...
O poder público tem a obrigação de promover campanhas de educação e conscientização para o trânsito e para a segurança no trânsito. A cultura da cidade no que diz respeito à questão precisa, urgentemente, ser objeto de atitudes esclarecedoras de modo a melhorar o trânsito para todos. Caso contrário, o caos continuará e a cidade chegará em breve a ser intransitável.
Princípios elementares são ignorados. Exemplificativamente, é comum constar-se que em uma mesma via os semáforos abrem em ordem invertida: abrem-se primeiro os semáforos mais próximos do motorista e, após, os mais distantes.
Isso causa um engarrafamento “planejado”, pois os carros chegam ao próximo semáforo enquanto este ainda não abriu, acarretando um verdadeiro caos em função do efeito cumulativo... Fora isso, a falta de sincronia dos semáforos faz com que o trânsito não flua, e causa imensos transtornos aos motoristas, especialmente em horários de pico.
A título de exemplo, recentemente o trecho da Balduíno Taques situado entre o cruzamento coma rua Penteado de Almeida e com a rua Barão do Cerro Azul passou a ser de mão única.
A medida melhorou bastante o fluxo no local, no entanto, de maneira absurda, o semáforo situado no cruzamento entre as ruas Balduíno Taques e Barão do Cerro Azul não está sincronizado com os semáforos anteriores e posteriores, o que anula, em parte, os benefícios da mudança.
Várias ruas do centro da cidade, especialmente da parte mais antiga, evidentemente não mais comportam estacionamento para veículos, em um ou ambos os lados. A solução seria retirar os estacionamentos de ruas como a Engenheiro Schamber, ainda que isso possa desagradar a comerciantes locais.
Mas, como dito, parece razoável sustentar que os problemas não são apenas estruturais e de planejamento, mas também culturais. Infelizmente é sabido que muitos de nossos motoristas deixam muito a desejar em termos de observância de normas elementares de circulação.
Assiste-se a todo tipo de absurdo, como filas duplas em locais proibidos – notadamente saídas de escolas –, “paradas rápidas” na via de circulação para deixar ou recolher passageiros, à custa dos demais motoristas e do fluxo do trânsito. Tais atitudes contribuem – e muito – para com o comprometimento do já tão difícil trânsito local.
O hábito generalizado de não se utilizar o sinal de seta, de resolver mudar de faixa de rolamento para dobrar apenas quando se está demasiadamente próximo do cruzamento, o hábito extremamente comum de transitar a velocidades muito baixas na faixa da esquerda, bloqueando todo o fluxo, o hábito de não dar passagem, são todas atitudes inadmissíveis, que violam a legislação de trânsito brasileira e que contribuem enormemente para a piora da situação.
Atitudes como não dar a preferência em rotatórias ou preferenciais, cortanto a frente do motorista que nelas transita, ou de não dar passagem a ambulâncias com as sirenes ligadas – situação vista diariamente no cruzamento das ruas Barão do Cerro Azul com Coronel Dulcídio, por exemplo – devem ser reprimidas severamente pelas autoridades com competência para a fiscalização das vias públicas.
Aliás é urgente verificar o que anda acontecendo nas autoescolas – constata-se mesmo, muitas vezes, situações em que aprendiz e professor de auto-escola encontram-se em situação de violação das normas de trânsito...
O poder público tem a obrigação de promover campanhas de educação e conscientização para o trânsito e para a segurança no trânsito. A cultura da cidade no que diz respeito à questão precisa, urgentemente, ser objeto de atitudes esclarecedoras de modo a melhorar o trânsito para todos. Caso contrário, o caos continuará e a cidade chegará em breve a ser intransitável.
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