segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Atraso de operadora impede o sincronismo de semáforos - plantaodacidade.com.br

Atraso de operadora impede o sincronismo de semáforos
Assessoria
Motoristas de Ponta Grossa têm enfrentado, desde o começo do mês, problemas adicionais de lentidão e engarrafamento. Muitos deles têm origem na perda de sincronização entre os semáforos – que é responsável pela agilização do fluxo e controle dos tempos de abertura, por exemplo, fazendo com que seja possível seguir por longos trechos sempre encontrando os semáforos abertos (ou “na onda verde”).
Um pequeno chip telefônico, afetado pelo temporal do dia 11 de novembro, quando houve queda de energia e todos os semáforos da região central se desligaram, não foi reposto ou reparado pela empresa que o opera – a Brasil Telecom (Oi), mantida sob contrato de número 816.920.264-5, segundo o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, Eduardo Guimarães Kalinski.
Depois do apagão do dia 11, a Autarquia solicitou à empresa telefônica para que restabelecesse a comunicação do chip com a central: essa comunicação, explica Kalinoski, é responsável pelo envio e recebimento de dados referentes aos controladores e – justamente – pelo sincronismo dos semáforos. A resposta da operadora de que o sistema se encontrava “fora do ar”. Somente no dia seguinte foi possível abrir um protocolo (de número 20136422422996) para a verificação técnica, o que deveria acontecer num prazo de cinco dias úteis. Mas não aconteceu, adianta o presidente da AMTT.
Mesmo mantendo contato diário com a operadora de telefonia desde o dia 13 de novembro, na tentativa de resolver o problema o quanto antes, o procedimento ainda não foi efetivado, informa a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte.
Kalinoski informa que não é a primeira vez que a comunicação dos semáforos da cidade sofre um “apagão”: “na realidade já é a terceira vez, somente este ano, que esse sistema cai devido a falhas técnicas” da operadora, informa o presidente.
Embora seja um sistema complexo de transmissão de dados, o plano geral é simples: todos os semáforos da rede integrada precisam trabalhar com um mesmo relógio interno, que é atualizado pelo chip de celular, para manter o sincronismo. Sem a atualização desse relógio interno, os tempos de abertura são diferenciados, fazendo com que alguns cruzamentos acabem ‘represando’ o tráfego e gerando congestionamento, quando à frente não há mais esse quadro e a fluidez é muito maior.

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