segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

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DF: pivô na queda de Palocci está entre presas em operação contra prostituição

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A promotora de eventos Jeany Mary Corner está entre as nove pessoas detidas na manhã desta segunda-feira durante a Operação Red Light, da Polícia Civil do Distrito Federal, sob suspeita de favorecimento à prostituição. De acordo com as investigações, o grupo aliciava mulheres e homens no País todo e depois oferecia os programas pela internet.


Apontada como líder de um dos núcleos da quadrilha alvo da operação desta segunda-feira, Jeany fez fama organizando festas na capital federal e é suspeita de agenciar garotas. Ela ficou conhecida no meio político após se transformar em um dos pivôs do escândalo que derrubou o ex-ministro Antonio Palocci do Ministério da Fazenda durante o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Palocci era acusado de fazer lobby em uma mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília, em festas com mulheres que seriam oferecidas por Jeany.

Presa hoje, Jeany também foi apontada como responsável por agenciar garotas no esquema de corrupção desmontado pela Operação Miqueias, da Polícia Federal, em setembro deste ano.

A promotora de eventos agenciava garotas chamadas de “pastinhas”, responsáveis por oferecer e apresentar o esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensões municipais a prefeitos e gestores de diversas cidades do País. À época ela negou participação no grupo. "Quem acusa é quem tem que provar. É tudo mentira. Brasília inteira sabe (...) eu não faço mais nada disso.”

Operação Red Light
De acordo com a Polícia Civil, o grupo agia em todo o território nacional. Além de Jeany, foram presos Paulo Jorge Corner, Vilma Aparecida Pessoa Nobre, Marilene Fernandes de Oliveira, Angela Aparecida de Castro, Alexandre Nunes dos Santos, Henrique Luiz da Silva, Maria das Graças Rute da Silva e Klilson da Silva Marinho. Também foram apreendidos 24 carros em cumprimento a 12 mandados de busca e apreensão.

As investigações começaram em junho, a partir de denúncias vinculadas às pessoas investigadas, dando conta de que estariam envolvidas nos crimes de prostituição, perturbação, pedofilia, exploração sexual de adolescentes, tráfico de drogas, entre outros crimes. O objetivo da Polícia Civil era apurar as circunstâncias em que "cafetinas" induziam pessoas de ambos os sexos à prática da prostituição.

Segundo a polícia, foram identificados três núcleos na quadrilha liderados por Jeany, Marilene e Vilma. Em algumas ocasiões, esses grupos interagiam mediante a troca de informações e o agenciamento mútuo de garotas de programas.

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