quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

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Tibagi: Prefeitura inaugura revitalização do Parque Passo do Risseti
Assessoria
Desde o mês de outubro, a Prefeitura de Tibagi tem recuperado espaços públicos visando revitalizar pontos turísticos e prédios históricos espalhados pelo município. Os trabalhos já beneficiaram o Recanto do Chafariz de Tia Olímpia, Museu Histórico Desembargador Edmundo Mercer Junior e Centro de Informações Turísticas. Nesta quarta-feira (11) é a vez da comunidade do Bairro Bom Pastor receber as melhorias efetuadas no ‘Parque Ecológico Passo do Risseti’.
As melhorias realizadas no parque compreendem reforma dos dois decks de observação, reforma ou substituição de madeiras em áreas específicas, reparos na bomba d’água, recuperação da ponte de acesso ao bairro Santa Rita e revitalização do Museu do Colono.
A programação inicia às 18 horas com a cerimônia de entrega da revitalização e discurso das autoridades seguido de campeonato de futebol de areia e recreação para as crianças organizada pela Secretaria de Esportes. “O custo desta obra foi mínimo, pois a maioria dos materiais são sobras de outras obras e reutilizamos vários equipamentos da prefeitura”, explica a prefeita Angela Mercer de Mello. “O mais importante deste processo é o ato de devolver para a comunidade um espaço bonito e bem cuidado. A partir de agora a própria comunidade irá ajudar a preservar o local”, comenta.
A chefe do Executivo conta que o programa de recuperação de espaços públicos passará por vários lugares do município. “Queremos incentivar a população a zelar pelos patrimônios da cidade. Nossa intenção é repetir este tipo de ação em outros pontos de Tibagi e resgatar o cunho turístico, social ou cultural que eles representam para os tibagianos”, salienta.
História
O Museu do Colono foi inaugurado em 18 de março de 2003 juntamente com o Parque Ecológico Passo do Risseti. Mais uma opção de lazer aos tibagianos e turistas que visitam o município e que gostam de estar em contato com a natureza. Um belo lago, parque infantil, trilhas para caminhada e a Casa do Colono compõe esse espaço de natureza e história. O museu mostra os costumes de imigrantes europeus e da atividade tropeira. A casa foi construída no início do século XX e mantém traços da arquitetura daquele país e objetos também do início do século passado.
A casa
No dia 24 de setembro de 1926, Orlando Pinto e sua esposa Mathilde Cidreira Pinto venderam meio alqueire de terra, à margem direita do arroio São Domingos. A compra foi feita pelo casal de ucranianos Miguel Klempons e Anastácia Klempons adquirindo a área por 500$000. Ainda neste ano, os novos compradores iniciaram a construção de uma casa, seguindo os traços ucranianos com um paiol de curtume e sapataria.
Em 15 de fevereiro de 1937, Klempons obrigou-se a vender a propriedade por motivo de dívida e ação hipotecária. Na época foi vendido por três contos de réis. Joana Maria de Oliveira e seu esposo João José Rissetti adquirem novas terras, antiga olaria, totalizando uma área de três alqueires. Conta a história que Rissetti, emprestava dinheiro a juros e possuía casa de comércio em Ventania e Caetê, além de administrar em Tibagi o curtume e sapataria em sociedade com Bulek, que entrava com o serviço de mão-de-obra.
No dia 8 de fevereiro de 1952, Joana já viúva de João José Risseti vende a área de três alqueires com a casa de moradia, paiol e curtume rudimentar para Miroslau Javorski por CR$ 15 mil cruzeiros. Miroslau continuava a trabalhar com o curtume em sociedade com seu irmão Iaroslau Javorski.
Na década de 80, Miroslau desativou o curtume e a casa efetuou outros serviços até mais tarde se tornar o museu do Colono.

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