terça-feira, 28 de junho de 2016

Cães em risco recebem estrutura especializada para atendimento via plantaodacidade.com.br


Cães em risco recebem estrutura especializada para atendimento
Assessoria

Ponta Grossa recebeu, na manhã de hoje (27), a mais nova construção do Centro de Referencia de Animais de Risco (CRAR). Foram investidos R$ 630 mil em reforma e ampliação da estrutura para receber cães, gatos e eqüinos. Agora, o CRAR contará com uma equipe composta por um veterinário, um assistente administrativo, dois laçadores, dois zeladores e um motorista. O Centro foi inaugurado com 80 cães.
O estabelecimento tem capacidade transitória de 150 cães, 10 eqüinos e o número de gatos ainda será estudado, pois a rotina e cuidados são diferentes no convívio com outros. “Antes não havia um programa específico para os animais em risco, hoje podemos dizer que tivemos um grande avanço na saúde dos animais. Estou feliz em poder contribuir com essa conquista. Desde 2013 trabalhamos e corremos atrás para que este projeto fosse concretizado de forma exemplar”, comenta o prefeito Marcelo Rangel.
Os animais, assim que chegam, são separados de acordo com os procedimentos recebidos. “Dentro da estrutura, existe o manejo de cores para distribuir os animais de forma correta e ordenada, sendo vermelha para animais que acabam de chegar, laranja para aqueles que estão em tratamento, amarela para os que já foram operados, e verde, para os que estão bem, porém ainda não disponíveis para adoção, pois ainda aguardam o resgate dos donos; e azul, os aptos a adoção”, comenta o Supervisor de Vigilância em Saúde, Carlos Eduardo Coradassi.
O CRAR ainda conta com dois veículos adaptados, um para recolhimentos dos animais de grande porte, por exemplo, os eqüinos e outro para recolhimento de cães nas ruas. Todos os animais acolhidos e tratados pelo Centro poderão ser adotados, pois o abrigo é temporário. “Ficaremos abertos para visitação. Elas acontecerão sempre acompanhadas por um profissional para manter a segurança e a biossegurança do local”, destaca Coradassi.
Dentro das mudanças no local, foi construído um pequeno auditório para trabalhar questões de educação permanente, tutela responsável e oficinas de enriquecimento ambiental, onde a população poderá produzir brinquedos para os animais utilizarem enquanto estiveram no abrigo. “As parcerias com as ONGs são muito importantes neste sentido também, para conseguirmos dar continuidade nos trabalhos e fazer com que a política pública de controle da população animal contemple todas as pessoas”, diz Coradassi.
O investimento mensal para manter o local em funcionamento é de R$ 30 mil.

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