Sem CR7 e com herói improvável, Portugal conquista a Euro
Lusos superaram a lesão de Cristiano Ronaldo no início e derrotaram a França por 1 a 0, com gol de Éder
Da Redação | esportes@band.com.br
Da maneira mais dramática possível, Portugal conquistou o seu
primeiro título no futebol. A final da Euro 2016 teve de tudo: torcida
contrária, lesão da maior estrela logo no início e um herói improvável
na prorrogação. A equipe de Fernando Santos superou a saída de Cristiano
Ronaldo, foi pressionada durante o duelo e até tomou uma bola na trave
no finzinho do tempo regulamentar, mas conseguiu derrotar a França por 1
a 0, com um gol do reserva Éder, que deixou a Guiné-Bissau para entrar
na história no Stade de France.Vidente? CR7 disse a Éder que ele faria o gol
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O GOL
Éder (Portugal) – 4 minutos do 2º tempo da prorrogação – O camisa 9 recebe a bola na frente da área, avança, se protege do bote de Koscielny e chuta rasteiro, no cantinho da meta de Lloris.
ANÁLISE DO REPÓRTER DO PORTAL DA BAND
Empurrada pela torcida, a França começou em cima, pressionando Portugal. Foram três chances antes dos 10 minutos, a melhor delas com Griezmann, em cabeceio por cobertura que exigiu grande defesa de Rui Patrício. No entanto, a partir daí o drama de Cristiano Ronaldo influenciou o jogo. Aos sete, ele tomou uma pancada no joelho de Payet. Ele chegou a deixar o gramado duas vezes até ser substituído definitivamente aos 24 minutos. Os atendimentos ao craque esfriaram um pouco o duelo. Quem tirou momentaneamente o marasmo da etapa inicial foi Sissoko, que aos 33 recebeu dentro da área, deu um giro espetacular em cima de Cédric e chutou forte para defesa do goleiro português. O segundo tempo seguiu a mesma toada: Portugal atrás e a França com a posse de bola, mas com dificuldades para criar. A primeira oportunidade dos donos da casa só aconteceu aos 20, quando Griezmann cabeceou sozinho, da linha da pequena área, mas mandou por cima. Aos 29, Giroud bateu cruzado e parou em Rui Patrício. Os lusos responderam aos 34, com Nani, que cruzou errado e mandou direto para o gol para grande defesa de Lloris. No rebote, Quaresma ainda arriscou uma bicicleta. A França chegou muito perto da vitória no tempo normal aos 46, quando Gignac recebeu na área, deu uma finta desconcertante em Pepe e bateu tirando de Lloris, mas acabou acertando a trave. A prorrogação manteve o script do restante da partida, a diferença é que as melhores chances foram portuguesas. A primeira delas ocorreu aos 14, em cabeceio de Éder defendido por Lloris. A segunda, aos quatro da etapa complementar, foi definitiva: Éder pegou na entrada da área, protegeu e bateu no cantinho.
O CRAQUE
Éder – Entrou aos 33 do segundo tempo, na vaga de Renato Sanches, para ser a referência de ataque que Portugal não tinha desde a saída de Cristiano Ronaldo. E como o camisa 9 correspondeu! Trabalhou como pivô, brigou com os zagueiros e foi recompensado com o gol do primeiro título da história do futebol português. O goleiro Rui Patrício e o meia francês Sissoko também tiveram grandes atuações.
O PERNA DE PAU
Giroud – A França teve o domínio da posse de bola em quase toda a partida, mas nem assim o camisa 9 conseguiu aparecer. Ele teve uma única grande oportunidade, após passe de Coman, mas, de dentro da área, chutou de esquerda para a defesa de Rui Patrício. Foi substituído por Gignac minutos depois de perder sua chance.
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