Klabin escolhe Ortigueira para nova fábrica
Empresa protocolou ontem Estudo de Impacto Ambiental no IAP
Publicado em: 28/04/2012 - 00:00 | Atualizado em: 28/04/2012 - 09:31
Divulgação |
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Richa conversou, em março, com Fábio Schvartsman sobre a nova fábrica |
A Klabin Papel e Celulose protocolou ontem no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba, o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA) da nova fábrica que pretende construir no Estado. O documento entregue indica que, caso o projeto seja aprovado pelo Conselho de Administração da Klabin, Ortigueira poderá ser o local do novo complexo industrial.
De acordo com o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, o clima e o solo da região onde o empreendimento será implantado são os melhores do mundo, porque propiciam o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), que serão usados na nova fábrica.
O empreendimento que custará em torno de R$ 6,8 bilhões terá incentivos do Governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo. Em março, Fábio se encontrou com o governador Beto Richa para conversar sobre a nova fábrica que terá capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve começar a operar até 2015.
No encontro, na presença de 12 prefeitos dos Campos Gerais, foi assinado convênio pelo qual os municípios concordam em partilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações da nova fábrica.
Richa destacou a importância do empreendimento para as cidades envolvidas e para o Paraná, uma vez que a indústria dará importante contribuição para elevar as condições socioeconômicas das cidades. “Cinco dos dez municípios com menor IDH do Paraná estão localizados na região que receberá o empreendimento”, afirmou o governador.
Divisão
Cada município aprovou uma lei pela qual concorda com a divisão do Valor Adicionado para o retorno do ICMS, considerando-se o princípio da mútua colaboração de natureza fiscal, previsto no Código Tributário Nacional. Ortigueira, sede da indústria, ficará com 50% do tributo e os 50% restantes serão partilhados entre todos os municípios fornecedores de matéria-prima.
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