Justiça determina afastamento de Moacyr Fadel
Publicado em: 24/04/2012 - 19:34 | Atualizado em: 25/04/2012 - 07:16
O prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior (PMDB), foi afastado liminarmente do cargo ontem por decisão da Vara Cível da comarca, em ação civil pública por improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público. A Promotoria acusa o prefeito de ter recebido R$ 19 mil de propina da empresa de transporte coletivo da cidade, a fim de aumentar a tarifa e deixar de cobrar o correto valor do imposto sobre serviços (ISS). A ação foi ajuizada no final de 2011. Moacyr declarou que ainda não havia sido informado sobre a liminar.
A decisão liminar vale a partir da publicação, que deve ocorrer nesta quinta-feira. Ainda conforme o MP, recentemente, o prefeito teria oferecido, por meio de um terceiro, um carro e R$ 30 mil para que a testemunha, funcionário da empresa que lhe havia entregue o valor, mudasse seu depoimento.
Na decisão, a juíza Luciana Benassi Gomes, afirma: “É indício forte de que o prefeito municipal de Castro, por interposta pessoa [seu primo Jack Fadel], oferece dinheiro para que a testemunha, que fez as denúncias que acabaram por deflagrar o Inquérito Civil que instrui esta ação de improbidade, altere as suas declarações prévias, assinando uma nota promissória que ‘provaria’ que o dinheiro que Moacyr Elias Fadel Junior aparece recebendo das mãos de Adolfo, no vídeo juntado aos autos e divulgado amplamente pela imprensa, se trata de empréstimo e não de propina”.
A decisão liminar vale a partir da publicação, que deve ocorrer nesta quinta-feira. Ainda conforme o MP, recentemente, o prefeito teria oferecido, por meio de um terceiro, um carro e R$ 30 mil para que a testemunha, funcionário da empresa que lhe havia entregue o valor, mudasse seu depoimento.
Na decisão, a juíza Luciana Benassi Gomes, afirma: “É indício forte de que o prefeito municipal de Castro, por interposta pessoa [seu primo Jack Fadel], oferece dinheiro para que a testemunha, que fez as denúncias que acabaram por deflagrar o Inquérito Civil que instrui esta ação de improbidade, altere as suas declarações prévias, assinando uma nota promissória que ‘provaria’ que o dinheiro que Moacyr Elias Fadel Junior aparece recebendo das mãos de Adolfo, no vídeo juntado aos autos e divulgado amplamente pela imprensa, se trata de empréstimo e não de propina”.
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