Chuvas causam estragos na região
Publicado em: 22/06/2013 - 00:00 | Atualizado em: 21/06/2013 - 19:11
Patrícia Biazetto
O excesso de chuva registrado nos últimos dias causou estragos em algumas cidades da região dos Campos Gerais. Em algumas delas foram registrados alagamentos e deslizamentos e muitos moradores foram removidos para abrigos. Já em Porto Amazonas, que é cortada pelo Rio Iguaçu, a Defesa Civil está em estado de alerta, já que o nível do rio está elevado. Em Palmeira, também na região dos Campos Gerais, ruas estão intransitáveis. Além das cidades, as chuvas também causaram transtornos em rodovias da região.
Um das cidades mais afetadas é Irati, na região dos Campos Gerais. Segundo o sargento Sobol, as ocorrências começaram a aparecer ontem pela manhã. Foram registrados alagamentos em diversos pontos da cidade, mas um dos mais afetados foi o bairro Canisianas. Ele diz que em uma das residências a água chegou a um metro de altura. A estimativa da Defesa Civil é que 300 residências tenham sido invadidas pela água. Com isso, pelo menos 40 pessoas ficaram desabrigadas e foram levadas para abrigos públicos. Outras 500 pessoas ficaram desalojadas e encontraram ajuda de amigos e parentes. “Estes dados são preliminares e podem ser ainda maiores. Estamos realizando o levantamento e sabemos que há também casos no interior do município”, observa a diretora de operações da Defesa Civil de Irati, Rozenilda Romaniw Bárbara. Também será apurado o número de pessoas afetadas pela chuva, que são aquelas que tiveram problemas de locomoção, não puderam chegar ao trabalho ou à escola devido a alagamentos.
Com os transtornos, o Município optou por suspender as aulas nas escolas do interior e em cinco escolas e centros municipais de Educação Infantil, devido as dificuldades de acesso. O prefeito da cidade, Odilon Burgath, diz que a preocupação é com a integridade física dos moradores. As pessoas interessadas em ajudar os desabrigados podem fazer doações diretamente no Provopar, que fica na Rua Alfredo Bufrem, 334, no Centro. A prefeitura também disponibilizou um veículo para coletar as doações nas residências. Para agendar a coleta deve-se ligar para o telefone 9802-4075.
Defesa Civil monitora áreas em PG
Em Ponta Grossa estragos também foram registrados pelos bombeiros ontem pela manhã. Uma residência que fica na Rua Junqueira Freire, na Ronda, foi invadida por lama, que deslizou de um barranco que fica em frente ao imóvel. O proprietário da casa, Odair Ramalho Lourenço, 47 anos, conta que parte do barranco deslizou na quinta-feira e invadiu a casa. “Passei a noite em claro, com medo que pudesse piorar a situação”, diz. Ontem ele passou o dia retirando a lama que atingiu o terraço da casa. “Fiquei muito preocupado, pois meu sogro é deficiente físico. Agora estou esperando a Defesa Civil, já que os bombeiros já estiveram aqui”, conta. Também foram registrados deslizamentos na Vila Coronel Claudio, na Rua Junqueira Freire, e alagamento em um prédio, na região Central da cidade. Diante das condições climáticas, a Defesa Civil de Ponta Grossa está em regime de prontidão. Segundo o coordenador, secretário Eduardo Kalinoski, a Defesa Civil está monitorando as áreas de risco já mapeadas, e acompanhando a situação em cada uma delas. Também estão sendo preparadas ações para fazer frente a qualquer emergência. Conforme dados do Simepar, choveu em junho o equivalente a 165 milímetros em Ponta Grossa, sendo que a média para o mês é de 95 milímetros. Somente nos últimos três dias (19, 20,21), choveu 131 milímetros. A previsão do Simepar, conforme explica o meteorologista Fernando Mendes, é que as chuvas cessem a partir de hoje.
Em Ponta Grossa estragos também foram registrados pelos bombeiros ontem pela manhã. Uma residência que fica na Rua Junqueira Freire, na Ronda, foi invadida por lama, que deslizou de um barranco que fica em frente ao imóvel. O proprietário da casa, Odair Ramalho Lourenço, 47 anos, conta que parte do barranco deslizou na quinta-feira e invadiu a casa. “Passei a noite em claro, com medo que pudesse piorar a situação”, diz. Ontem ele passou o dia retirando a lama que atingiu o terraço da casa. “Fiquei muito preocupado, pois meu sogro é deficiente físico. Agora estou esperando a Defesa Civil, já que os bombeiros já estiveram aqui”, conta. Também foram registrados deslizamentos na Vila Coronel Claudio, na Rua Junqueira Freire, e alagamento em um prédio, na região Central da cidade. Diante das condições climáticas, a Defesa Civil de Ponta Grossa está em regime de prontidão. Segundo o coordenador, secretário Eduardo Kalinoski, a Defesa Civil está monitorando as áreas de risco já mapeadas, e acompanhando a situação em cada uma delas. Também estão sendo preparadas ações para fazer frente a qualquer emergência. Conforme dados do Simepar, choveu em junho o equivalente a 165 milímetros em Ponta Grossa, sendo que a média para o mês é de 95 milímetros. Somente nos últimos três dias (19, 20,21), choveu 131 milímetros. A previsão do Simepar, conforme explica o meteorologista Fernando Mendes, é que as chuvas cessem a partir de hoje.
Outras cidades da região estão em estado de alerta. A Defesa Civil de Porto Amazonas, por exemplo, é uma delas, já que o nível do Rio Iguaçu está elevado. Muitos moradores e comerciantes retiraram seus pertences de casa. Somente em uma hora o nível do rio subiu 3,25 centímetros. Já em Palmeira a precipitação nas últimas horas chegou a 76 milímetros. Segundo a Defesa Civil, várias ruas da cidade, ainda sem pavimentação, estão intransitáveis
Rodovias são interditadas
Também devido à chuva, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou ontem o KM 3-6, da BR-277, na Serra de Guarapuava. Apesar do trecho possuir barreira de contenção contra deslizamentos no período da noite foram registrados deslizamentos. A PRF informou que enquanto não tivesse a liberação por parte dos engenheiros da concessionária que administra a rodovia, não seria liberada a via. São indicados desvios de Ponta Grossa sentido norte do Paraná, seguindo sentido Reserva e Manoel Ribas, seguindo depois sentido Guarapuava ou Campo Mourão conforme for o destino. O possível desvio por Irati, Inácio Martins e Guarapuava também foi fechado devido ao rio que transbordou. A opção de Curitiba para Guarapuava ou oeste e Noroeste do Paraná, é seguir sentido Ponta Grossa, Reserva e Manoel Ribas, seguindo depois sentido Guarapuava ou Campo Mourão conforme for o destino. Outra opção de quem sai de Curitiba é ir sentido União da Vitória, Bituruna, Pinhão e Guarapuava. Também foi totalmente fechado o KM346 da BR153, em Rebouças, porque o rio transbordou fechando totalmente a pista desde a madrugada de ontem. Há informação que a PR 151, de Palmeira a São João do Triunfo também foi interditada.
Onze cidades do Paraná são afetadas
A Defesa Civil do Paraná presta atendimento em 11 municípios paranaenses das regiões Oeste, Leste e Centro-Sul que tiveram problemas por causa das chuvas. Uma morte foi registrada em Laranjeiras do Sul por causa de um deslizamento sobre uma casa, onde estavam uma menina de quatro anos e a mãe. O corpo da criança foi encontrado e a mãe está desaparecida. Outros municípios atingidos, mas em menor escala, são Curitiba, Colombo, Campo Largo, Ponta Grossa, São Tomé, Santa Tereza do Oeste, Teixeira Soares e Imbituva.Fábio Matavelli |
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Morador da Ronda tenta retirar a lama que invadiu a residência
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Divulgação |
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Em Irati foram registrados alagamentos em diferentes pontos da cidade
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