sábado, 26 de outubro de 2013

PONTA GROSSA - DCMAIS.COM.BR VEICULOU A NOTICIA - Famílias da 'Vila Sabina' querem sair de áreas de risco

Famílias da 'Vila Sabina' querem sair de áreas de risco

Luana Souza Fale com o repórter
Publicado em: 26/10/2013 - 00:00 | Atualizado em: 25/10/2013 - 19:52
Marco Favero
Janestel Pereira conta que espera há mais de um ano por uma casa própria


Aproximadamente 12 famílias ainda moram em áreas de risco na Vila Sabina, em Ponta Grossa. Elas estão à espera de uma casa em conjuntos habitacionais da cidade do programa 'Minha Casa Minha Vida', do governo federal. Neste ano já foram retiradas do local mais de 80 famílias, as moradias já foram demolidas pela Prefeitura. Enquanto ainda moram no local, as pessoas sofrem com o esgoto a céu aberto e lixos espalhados pelas vias.
"A Prefeitura já disse que irá nos retirar daqui, mas estamos esperando há dois meses. Sabemos que aqui são áreas de riscos e estamos dispostos a sair, porém, existe essa demora e nós estamos preocupados. A situação dessas famílias que ficaram é complicada, pois, o correio não chega até nossas casas e ainda sofremos com o forte cheiro de esgoto", disse a moradora Adriana Franciele dos Santos.
O morador Douglas Henrique Vieira comenta que se sente abandonado ao ver que muitas pessoas já deixaram suas casas. "A promessa de que iríamos sair daqui está desde o começo do ano. Nos sentimos abandonados, pois vemos que diversas casas estão sendo demolidas e nós estamos aqui convivendo com esse entulho", disse.
Janestel Pereira Ruivo, também moradora, explica que a casa em que mora tem goteiras e as paredes do banheiro - de madeira - estão quase caindo. "E agora não posso arrumar minha casa, pois existe esse impasse. Estamos aguardando e até agora não tivemos nenhuma resposta da Prefeitura. Aqui já é um lugar ruim de se morar e para complicar estamos aqui isolados à espera da nova casa", diz.
A insegurança também é um dos motivos que fazem com que os moradores deixem o local. "O terreno da minha casa está sendo invadido por vândalos. Como trabalho o dia todo, eles acham que o local em que eu moro está abandonado e então tentam invadir para usar drogas. Já tentei entrar na fila da Companhia Ponta-grossense de Habitação (Prolar), mas também não tive respostas", lamenta Jorge Antunes da Rosa Sobrinho.

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