Perto de quebrar outro tabu, Brasil prefere não pensar nos números
Depois de avançar às quartas após 12 anos, time quer chegar à semi de Mundial, de novo em Madri, fato que não acontece desde 1986. Última medalha foi há 36 anos
- Dizem que, o que é bom, se faz esperar. Espero que a gente possa acabar com essa espera. Mas temos que ir passo a passo, com os pés no chão e respeitar a Sérvia. Não podemos dar um passo maior do que a perna - disse o capitão Marcelinho Huertas.
E para buscar todos os seus objetivos, os brasileiros contam com os números a favor. Nas estatísticas do campeonato, a equipe está entre as melhores nos quesitos: pontos por jogo (3ª), percentual de arremessos (2º), roubadas (5ª) e menor número de erros (2ª). Todavia, ninguém dentro do grupo se apega a isso.
- Estar tão bem nas estatísticas é reflexo dos resultados que tivemos até agora, mas sou um cara que não olho muito para isso. O mais importante é entrar em quadra e deixar tudo o que você tem. As estatísticas são consequências de um trabalho bem feito - declarou Varejão.
Segundo o capitão brasileiro, os números ficam mais para a comissão técnica do que para os atletas. Outros fatores determinantes dentro de uma partida são invisíveis aos "olhos" das estatísticas.
- É uma questão mais da comissão do que nossa, a gente não se preocupa muito com isso dentro da quadra. Lógico que é gratificante sabermos que estamos fazendo um bom trabalho, mas, na quadra, o basquete é muito mais do que estatísticas. Tem coisas que não entram nas estatísticas que são importantes - completou Huertas.
Nesta quarta-feira, o conjunto brasileiro terá novo duelo com a Sérvia, agora, pelas quartas de final da Copa do Mundo da Espanha. Quem vencer, pegará a seleção que passar do confronto entre Espanha e França. O SporTV transmite às 13h (Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Os assinantes do Canal Campeão também podem ver tudo através do SporTV Play.
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