quarta-feira, 3 de julho de 2013

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Acostumados a decidir, Corinthians e São Paulo estreiam final internacional
 

RAFAEL VALENTE
DE SÃO PAULO
VINÍCIUS BACELAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Acostumados a se enfrentar em finais a partir de 1982, Corinthians e São Paulo começam a decidir nesta quarta-feira a Recopa Sul-Americana, às 21h50, no Morumbi.
A competição, que reúne os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana de 2012, terá o duelo decisivo apenas no dia 17, no Pacaembu.
O jogo desta noite carrega duas marcas significantes. É a primeira vez que Corinthians e São Paulo disputam um título internacional oficial. É também a primeira vez, após dez anos, que eles se encontram em uma decisão.
Desde o Paulista-03, vencido pelo Corinthians, não houve mais finais diretas entre os clubes. Ainda assim a rivalidade se acentuou.
A disputa em campo ganhou também os bastidores, especialmente quando o Corinthians esteve sob a gestão de Andres Sanchez (de 2007 a 2011). Ele tem Juvenal Juvêncio, presidente são-paulino, como desafeto declarado.
Ricardo Nogueira/Folhapress
Fotomontagem com Guerrero, do Corinthians, e Luis Fabiano, do São Paulo, durante jogos
Fotomontagem com Guerrero, do Corinthians, e Luis Fabiano, do São Paulo, durante jogos
A falta de encontros em finais também não significou menos conquistas. Pelo contrário, desde 2003, foram as equipes que ergueram mais títulos relevantes no país.
O São Paulo foi tricampeão consecutivo do Brasileiro, faturou um Mundial, uma Libertadores e um Estadual.
O Corinthians, que chegou a disputar a Série B, foi bi Brasileiro, campeão Mundial, da Libertadores, da Copa do Brasil e de mais dois Estaduais.
Os rivais também passaram por mudanças fora de campo, algumas turbulentas.
No time alvinegro, a troca no poder foi a mais sentida. Em 2003, Alberto Dualib completou dez anos na presidência. Ainda ficou no cargo até 2007, quando o clube passou a respirar novos ares.
O grupo liderado por Andres criou um novo estatuto, aprimorou a estrutura do futebol. Hoje tem um CT moderno no Parque Ecológico e deve inaugurar até dezembro seu estádio em Itaquera.
O São Paulo, acostumado à rotatividade no poder, é presidido desde 2006 por Juvenal, que em 2003 era o diretor de futebol no clube.
Mas o time tricolor também modernizou e ampliou sua estrutura. Em 2005, inaugurou o CT de Cotia, que comporta todas as categorias de base e eventualmente a delegação do time profissional.
Hoje, o cenário no Corinthians é de tranquilidade. O clube tenta ampliar o número de taças internacionais, algo que até pouco tempo era seu calcanhar de aquiles.
O São Paulo, recordista em títulos internacionais no Brasil (12) e que se acostumou a mudar de técnicos nos últimos anos, busca tranquilidade para si e para Ney Franco.
O time do Morumbi tenta ainda acabar com outra marca. Das oito finais que já fez com o rival --seis pelo Paulista, uma pelo Rio-São Paulo e outra pelo Brasileiro--, perdeu cinco.

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