PG é primeira a usar LSF em casas populares
Publicado em: 27/05/2012 - 00:00 | Atualizado em: 28/05/2012 - 07:28
Das 339 casas populares que estão sendo construídas no Jardim Amália 2, na Vila Vendrami, no Bairro de Oficinas, 40 delas tem estrutura base em aço galvanizado, chamada Light Steel Frame (LSF). De acordo com o engenheiro Rodrigo Remer Silva, da RCM Construtora, esse tipo de tecnologia já era utilizada desde 1997 em casas de alto padrão, mas só agora chega às casas populares. “É uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) e é considerada inovadora porque dependia de definição de normas técnicas pelo Ministério das Cidades para construção de unidades repetidas, com financiamento pela Caixa Econômica, que já aprovou o sistema”, complementa.
Segundo o engenheiro, o sistema atende às normas de desempenho exigidas pelos órgãos federais, e supera as condições de temperatura e isolamento acústico das construções comuns, em alvenaria. “O isolamento térmico equivale à construção de alvenaria com paredes duplas, pois nas paredes e o forro há camadas em lã de vidro”. Entre outras vantagens está a redução de desperdício de materiais, em tijolos ou cimento, por exemplo. “O esquadro dessa casa é perfeito, pois a construção convencional é delineada por centímetros e na LSF todas as medições são milimétricas, e é no acabamento que estão as maiores diferenças”, calcula. Ao final, as casas em LSF e as de alvenaria comum não têm diferenças visíveis, mas o acabamento sobre a estrutura de aço galvanizado tem mais qualidade, pois não há irregularidades como dos rebocos feitos nas paredes de alvenaria. “Não há paredes defeituosas, o alinhamento é muito perfeito, mas a mão-de-obra precisa ser qualificada”, define.
A estrutura metálica é toda parafusada e o revestimento é feito com placas de microconcreto, conhecidas como placas de cimento sem amianto, revestidas posteriormente com gesso cartonado, que dá o acabamento às paredes. “Isso tudo torna o isolamento eficaz, além das facilidades no que se referem às tubulações elétricas e hidráulicas que ficam inteiramente visíveis, e garantem qualidade e segurança e podem ser testadas antes de partir para o revestimento final“, completa o engenheiro.
Boxe
Estrutura é calculada para suportar tufões
Além disso, as 40 casas estão sendo construídas com aquecimento solar, o que também garante o aproveitamento da energia natural. Na soma, a diferença no investimento, em comparação entre as casas em LSF e as de alvenaria, pode chegar a 5% a mais ou a menos. “A diferença é pensar a modulação e aproveitar melhor os recursos”. Segundo ele oito engenheiros são responsáveis pelas obras pioneiras no Brasil.
A base da casa em LSF é toda revestida com manta asfáltica, que garante impermeabilização. “Esta estrutura está sendo muito utilizada na China, no Japão, na Austrália e nos Estados Unidos, pois é calculada para suportar tufões, com ventos de até 162 km/h, sendo que uma casa comum não suporta ventos de 100 km/h”, compara. A casa em LSF não se abala com sismos ou terremotos. “Pode haver alguma fissura superficial, mas a estrutura da casa não é afetada”, garante.
Elemento
Populares
As casas são destinadas pela Companhia Ponta-grossense de Habitação (Prolar), para famílias com renda de zero a três salários mínimos. As obras, segundo Silva, já estão sendo tomadas como exemplo para todo o Brasil. “Esta semana 21 engenheiros e arquitetos de Brasília e do Paraná foram treinados aqui”. Além da Águia Sistemas, a obra tem materiais da Saint Gobain (Brasilit), Anchor Tec e Santa Marina, de vidros.
Segundo o engenheiro, o sistema atende às normas de desempenho exigidas pelos órgãos federais, e supera as condições de temperatura e isolamento acústico das construções comuns, em alvenaria. “O isolamento térmico equivale à construção de alvenaria com paredes duplas, pois nas paredes e o forro há camadas em lã de vidro”. Entre outras vantagens está a redução de desperdício de materiais, em tijolos ou cimento, por exemplo. “O esquadro dessa casa é perfeito, pois a construção convencional é delineada por centímetros e na LSF todas as medições são milimétricas, e é no acabamento que estão as maiores diferenças”, calcula. Ao final, as casas em LSF e as de alvenaria comum não têm diferenças visíveis, mas o acabamento sobre a estrutura de aço galvanizado tem mais qualidade, pois não há irregularidades como dos rebocos feitos nas paredes de alvenaria. “Não há paredes defeituosas, o alinhamento é muito perfeito, mas a mão-de-obra precisa ser qualificada”, define.
A estrutura metálica é toda parafusada e o revestimento é feito com placas de microconcreto, conhecidas como placas de cimento sem amianto, revestidas posteriormente com gesso cartonado, que dá o acabamento às paredes. “Isso tudo torna o isolamento eficaz, além das facilidades no que se referem às tubulações elétricas e hidráulicas que ficam inteiramente visíveis, e garantem qualidade e segurança e podem ser testadas antes de partir para o revestimento final“, completa o engenheiro.
Boxe
Estrutura é calculada para suportar tufões
Além disso, as 40 casas estão sendo construídas com aquecimento solar, o que também garante o aproveitamento da energia natural. Na soma, a diferença no investimento, em comparação entre as casas em LSF e as de alvenaria, pode chegar a 5% a mais ou a menos. “A diferença é pensar a modulação e aproveitar melhor os recursos”. Segundo ele oito engenheiros são responsáveis pelas obras pioneiras no Brasil.
A base da casa em LSF é toda revestida com manta asfáltica, que garante impermeabilização. “Esta estrutura está sendo muito utilizada na China, no Japão, na Austrália e nos Estados Unidos, pois é calculada para suportar tufões, com ventos de até 162 km/h, sendo que uma casa comum não suporta ventos de 100 km/h”, compara. A casa em LSF não se abala com sismos ou terremotos. “Pode haver alguma fissura superficial, mas a estrutura da casa não é afetada”, garante.
Elemento
Populares
As casas são destinadas pela Companhia Ponta-grossense de Habitação (Prolar), para famílias com renda de zero a três salários mínimos. As obras, segundo Silva, já estão sendo tomadas como exemplo para todo o Brasil. “Esta semana 21 engenheiros e arquitetos de Brasília e do Paraná foram treinados aqui”. Além da Águia Sistemas, a obra tem materiais da Saint Gobain (Brasilit), Anchor Tec e Santa Marina, de vidros.
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As primeiras casas populares com estrutura de base em aço galvanizado estão sendo construídas no Jardim Amália 2, na Vila Vendrami |
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