CASO HOSPITAL DA CRIANÇA
Sindicância passou por oito órgãos do governo Rangel desde o início do ano
set 27, 2013 Posted Destaques, Política e InformaçãoTagged Caso Hospital da Criança, Erildo Müller, Hospital da Criança, Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira, Isaías Cantóia Luiz, José Carlos Raad - "Doutor Zeca", Marcelo Rangel, Márcio Raposo, PPS, PSD
Desde o início do governo do prefeito Marcelo Rangel (PPS), a Comissão de Sindicância instaurada em 2012 para apurar o desvio de conduta do nutricionista Márcio Raposo no Hospital da Criança, passou por oito órgãos da administração municipal: Supervisão de Supervisão de Gestão em Saúde (03/01); Assessoria Legislativa (03/01); Secretaria Municipal de Saúde (18/01); Coordenadoria de Saúde Básica (29/01); Secretaria Municipal de Saúde (20/02); Superintendência da Secretaria Municipal de Saúde (05/03); Secretaria Municipal de Saúde (22/03); Procuradoria Geral do Município (22/03); e Secretaria Municipal de Saúde (04/04), onde está parada desde então.
Em resposta a requerimento do vereador Pietro Arnaud (PTB), o secretário municipal de Saúde, Erildo Müller, informa, no último dia 20, que poderá ser aberta uma nova sindicância para apurar as irregularidades, uma vez que o processo teve início no ano passado, não havendo sido concluído, e os responsáveis não se encontram mais no quadro funcional do Município.
Em resposta a requerimento anterior, o Superintendente da Secretaria Municipal de Saúde, Isaías Cantóia Luiz, informa em 13 de agosto, que os processos referentes à sindicância não haviam sido localizados.
A cópia da sindicância, a que o BLOG DO JOHNNY teve acesso, foi entregue aos vereadores de forma informal.
SINDICÂNCIA – Entre as irregularidades apontadas no relatório final da sindicância contra Raposo estão alimentos e leites vencidos servidos às crianças hospitalizadas e seus acompanhantes; risco de interdição do lactário devido à orientação aos funcionários do setor para utilizar leites vencidos; não observar os critérios para a guarda e seleção de armazenamento de alimentos e materiais de limpeza; falta de gestão adequada nas fases de preparação dos alimentos, manutenção, limpeza e desinfecção da cozinha e lactário; armazenamentos no freezer do hospital de alimentos particulares, como casquinha de siri, tortas de palmito, camarões e peixes; armazenamento no hospital de “materiais gráficos” incoerentes de um hospital infantil, entre outras.
Depoimentos tomados pela comissão apontaram ainda que houve tentativa de enganar a Vigilância Sanitária Estadual; presidiário que prestava serviços ao hospital lavava o carro do nutricionista; mamadeiras secadas com ventiladores; água misturada a iogurte servido aos pacientes em pós-operatório; enfermeira desconfiou que uma criança não ganhava peso devido ao leite estar vencido; que o comentário geral no hospital originado pelo senhor Márcio Raposo era de que a sindicância não iria “dar em nada” porque tinha o “apoio do Doutor Zeca”; falta de comunicação de mercadorias a vencer; funcionárias acreditavam num “regime de terror” aplicado pelo nutricionista e que era necessário “muito cuidado” para falar com ele; em determinada situação o nutricionista negou-se a dar alimentação para uma mãe que havia perdido o filho; havia “castigos” e privilégios a funcionários subordinados ao nutricionista; suspeita de irregularidades no registro da frequência; o nutricionista afirmou que iria trocar produtos do hospital com um mercado da cidade; o nutricionista teria retirado caixas de leite vencido do hospital, fora do horário comercial, e descartado às margens de uma rodovia; proibição da entrada dos funcionários no setor; brinquedos e revistas pornográficas guardadas no Hospital da Criança; entre outros.
Em resposta a requerimento do vereador Pietro Arnaud (PTB), o secretário municipal de Saúde, Erildo Müller, informa, no último dia 20, que poderá ser aberta uma nova sindicância para apurar as irregularidades, uma vez que o processo teve início no ano passado, não havendo sido concluído, e os responsáveis não se encontram mais no quadro funcional do Município.
Em resposta a requerimento anterior, o Superintendente da Secretaria Municipal de Saúde, Isaías Cantóia Luiz, informa em 13 de agosto, que os processos referentes à sindicância não haviam sido localizados.
A cópia da sindicância, a que o BLOG DO JOHNNY teve acesso, foi entregue aos vereadores de forma informal.
SINDICÂNCIA – Entre as irregularidades apontadas no relatório final da sindicância contra Raposo estão alimentos e leites vencidos servidos às crianças hospitalizadas e seus acompanhantes; risco de interdição do lactário devido à orientação aos funcionários do setor para utilizar leites vencidos; não observar os critérios para a guarda e seleção de armazenamento de alimentos e materiais de limpeza; falta de gestão adequada nas fases de preparação dos alimentos, manutenção, limpeza e desinfecção da cozinha e lactário; armazenamentos no freezer do hospital de alimentos particulares, como casquinha de siri, tortas de palmito, camarões e peixes; armazenamento no hospital de “materiais gráficos” incoerentes de um hospital infantil, entre outras.
Depoimentos tomados pela comissão apontaram ainda que houve tentativa de enganar a Vigilância Sanitária Estadual; presidiário que prestava serviços ao hospital lavava o carro do nutricionista; mamadeiras secadas com ventiladores; água misturada a iogurte servido aos pacientes em pós-operatório; enfermeira desconfiou que uma criança não ganhava peso devido ao leite estar vencido; que o comentário geral no hospital originado pelo senhor Márcio Raposo era de que a sindicância não iria “dar em nada” porque tinha o “apoio do Doutor Zeca”; falta de comunicação de mercadorias a vencer; funcionárias acreditavam num “regime de terror” aplicado pelo nutricionista e que era necessário “muito cuidado” para falar com ele; em determinada situação o nutricionista negou-se a dar alimentação para uma mãe que havia perdido o filho; havia “castigos” e privilégios a funcionários subordinados ao nutricionista; suspeita de irregularidades no registro da frequência; o nutricionista afirmou que iria trocar produtos do hospital com um mercado da cidade; o nutricionista teria retirado caixas de leite vencido do hospital, fora do horário comercial, e descartado às margens de uma rodovia; proibição da entrada dos funcionários no setor; brinquedos e revistas pornográficas guardadas no Hospital da Criança; entre outros.
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