quarta-feira, 2 de outubro de 2013

UMA VERGONHA PARA UMA CIDADE DO PORTE DE PONTA GROSSA - PG ocupa a 18ª posição no 'Ranking do Saneamento Básico' - dcmais.com.br veiculou

PG ocupa a 18ª posição no 'Ranking do Saneamento Básico'

Publicado em: 02/10/2013 - 00:00 | Atualizado em: 01/10/2013 - 19:50
O Instituto Trata Brasil divulgou ontem o estudo do 'Ranking do Saneamento Básico 2013' em que revela a evolução do saneamento nas 100 maiores cidades do Brasil. O estudo revela a parcela da população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos, avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 78 milhões de brasileiros destas cidades. Os dados divulgados são referentes a 2011 e apontaram que Ponta Grossa foi classificada na 18ª posição entre as 20 melhores cidades em saneamento básico. Outro estudo divulgado no ano passado, referentes aos dados de 2010, mostrou que o município ocupou a 15ª colocação.
A base de dados consultada foi extraída do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgado anualmente pelo Ministério das Cidades, e que reúne informações fornecidas pelas empresas prestadoras dos serviços nessas cidades, como a Sanepar em Ponta Grossa. Também foram classificadas entre as 20 melhores cidades Maringá (3ª); Curitiba (10ª) e Londrina (11ª).
No indicador 'Atendimento total da água', Ponta Grossa atendeu em 2011 100% da população que possui mais de 314 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo apontou que a Sanepar investiu naquele ano o equivalente a R$ 9,41 milhões em obras e ligações de esgoto e água.
O município realizou 3.881 novas ligações de água e 5.025 ligações de esgoto. De acordo com o estudo realizado pelo Instituto, ainda são necessárias mais 3.881 ligações de água no município para que haja a universalização, o número representa que ainda 1% da população precisa de ligações de água. No entanto, a quantidade de casas que ainda não possuem ligações de esgoto chega a 19.825. "O estudo mostra que as maiores cidades vêm avançando nos serviços do saneamento básico, principalmente quanto ao atendimento em água tratada. Os avanços, no entanto, são muito menores nos serviços de coleta e, sobretudo, no tratamento dos esgotos", avalia o Trata Brasil.
Para o Instituto, as 100 maiores cidades avançam lento na redução das perdas de água. "Como são perdas financeiras, as empresas precisam reduzi-las drasticamente de forma a ter recursos para expandir as redes de água e esgotos. A redução também é essencial no cenário de restrição hídrica que prevalece em grande parte do Brasil. Além disso, a lenta velocidade de avanço nestes serviços compromete a possibilidade do país atingir a universalização do saneamento nos próximos 20 anos - prazo contido no Plano Nacional de Saneamento Básico do Governo Federal", afirma a instituição.

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