Operação do Gaeco prende ex-vereador Juliano Borghetti
O nome de Borghetti estaria ligado à empresa Valor Construtora, uma das envolvidas no esquema de desvio de recursos públicos da Secretaria de Estado da Educação
- Da redação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumpre mandados
nesta terça-feira (15) em Curitiba em decorrência da operação Quadro
Negro, que investiga o desvio de recursos públicos que deveriam ter sido
destinados a obras em escolas do estado. Fontes extraoficiais
confirmaram que ex-vereador de Curitiba,Juliano Borghetti, – irmão da
vice-governadora Cida Borghetti e um dos personagens da briga entre as torcidas do Atlético e do Vasco em Joinville (SC), há dois anos – é um dos alvos do grupo. Ele foi preso e encaminhado à sede do Gaeco.
A prisão também foi confirmada pelo advogado de Borghetti, Claudio Dalledone, que disse não poder adiantar nada sobre o caso porque ainda não tinha mais detalhes sobre as motivações da detenção.
Outros duas pessoas - empresários - são alvos da operação nesta terça, uma vez que o Gaeco foi autorizado a cumprir três mandados de prisão (uma temporária duas preventivas ) e dois de busca e apreensão. Dentre as apreensões, uma seria do carro de Juliano Borghetti.
Por volta das 9h30, o MP-PR confirmou a ligação das ações com as investigações da operação Quadro Negro, que investiga o desvio de recursos públicos da Secretaria de Estado da Educação (Seed) por meio de contratos com empresas para construção de escolas.
A prisão de Borghetti, que não foi citada pela nota oficial do MP, teria ocorrido porque o nome dele estaria ligado à empresa Valor Construtora, uma das envolvidas no esquema de desvio da Seed.
Pelos dez contratos, a empresa já teria recebido cerca de R$ 25 milhões da Seed. Mas a grande maioria dos serviços mencionados nas faturas não havia de fato sido realizada. Nesta etapa, ainda foram presos o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação Maurício Fanini e os donos da Valor Construtora e Serviços Ambientais, com sede em Curitiba.
Numa segunda etapa, bens na ordem de R$ 9 milhões foram apreendidos pelo Nurce. Todos eram da empresa Valor Construtora. Entre os veículos apreendidos, está um Porsche Cupê 911 avaliado em R$ 1 milhão.
Além disso, Borghetti foi casado com a também ex-vereadora de Curitiba Renata Bueno, eleita, em 2013, como deputada no Parlamento Italiano.
O ex-vereador exerceu seu mandato na Câmara de Curitiba pelo Partido Progressista (PP).
Mais informações em breve.
A prisão também foi confirmada pelo advogado de Borghetti, Claudio Dalledone, que disse não poder adiantar nada sobre o caso porque ainda não tinha mais detalhes sobre as motivações da detenção.
Outros duas pessoas - empresários - são alvos da operação nesta terça, uma vez que o Gaeco foi autorizado a cumprir três mandados de prisão (uma temporária duas preventivas ) e dois de busca e apreensão. Dentre as apreensões, uma seria do carro de Juliano Borghetti.
Por volta das 9h30, o MP-PR confirmou a ligação das ações com as investigações da operação Quadro Negro, que investiga o desvio de recursos públicos da Secretaria de Estado da Educação (Seed) por meio de contratos com empresas para construção de escolas.
A prisão de Borghetti, que não foi citada pela nota oficial do MP, teria ocorrido porque o nome dele estaria ligado à empresa Valor Construtora, uma das envolvidas no esquema de desvio da Seed.
Investigações
O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, deflagrou a primeira fase da operação Quadro Negro em julho. De começo, foram destrinchados dez contratos entre a Seed e a Valor Construtora, firmados entre 2011 e 2014.Pelos dez contratos, a empresa já teria recebido cerca de R$ 25 milhões da Seed. Mas a grande maioria dos serviços mencionados nas faturas não havia de fato sido realizada. Nesta etapa, ainda foram presos o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação Maurício Fanini e os donos da Valor Construtora e Serviços Ambientais, com sede em Curitiba.
Numa segunda etapa, bens na ordem de R$ 9 milhões foram apreendidos pelo Nurce. Todos eram da empresa Valor Construtora. Entre os veículos apreendidos, está um Porsche Cupê 911 avaliado em R$ 1 milhão.
Política
Juliano Borghetti tem vínculos com famílias importantes na política paranaense. É irmão da vice-governadora do estado Cida Borghetti (Pros-PR) – que, por sua vez, é casada com o deputado federal Ricardo Barros (PP). Barros foi relator do Orçamento de 2016 e suspeito de direcionar uma licitação de publicidade da prefeitura de Maringá.Além disso, Borghetti foi casado com a também ex-vereadora de Curitiba Renata Bueno, eleita, em 2013, como deputada no Parlamento Italiano.
O ex-vereador exerceu seu mandato na Câmara de Curitiba pelo Partido Progressista (PP).
Mais informações em breve.
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