Foto: José Aldinan
Em discurso na Tribuna da Câmara Municipal de Ponta Grossa, na sessão desta quarta-feira, o vereador Daniel Milla, do PSDB, anunciou que está deixando a bancada de sustentação ao governo no prefeito Marcelo Rangel, insatisfeito com o tratamento dispensado pelo Executivo à sua base. Ele fez duras críticas à atual administração, de quem vinha sendo um dos principais defensores.
Referindo-se a Rangel, Milla comentou: “Um prefeito pelo qual nós batalhamos em campanha, acreditamos em suas propostas, mas que, hoje, não está correspondendo a tudo aquilo que foi prometido. E anunciou: “É com pesar que venho a esta tribuna para dizer que o vereador Milla não faz mais parte da base governista”, explicando que, “o prefeito e não está respeitando sequer os vereadores que compõem a sua base, então, será que irá respeitar a nossa população?”, questionou. E contou ter, durante a campanha eleitoral, defendido e levado à toda a população, nos bairros, as propostas do então candidato a prefeito. “Mas, hoje eu vejo que cometi um erro em ter feito esse trabalho”, pronunciou.
No entanto, Daniel Milla deixou claro que pretende adotar uma postura de independência, portanto, não passará a integrar a bancada de oposição ao Executivo, mas, que irá trabalhar pela população. E passou a criticar o governo, reclamando dos salários das professoras municipais e dos servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos que, a seu ver, tiveram um aumento insignificante.
Outra crítica foi à Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, exemplificando por um pedido seu de pintura na Avenida Visconde de Taunay, o que foi feito, segundo ele, somente seis meses depois.
AtrapalhadoEm seguida, o agora ex-governista disse que duas coisas existem na atual administração: “Uma, que o governo pode ser atrapalhado. E outra, o governo pode ser incompetente”, afirmando preferir a primeira situação, citando casos pontuais, como a colocação, pela Autarquia de Trânsito, de uma placa no meio de uma calçada, o que demonstraria a incompetência. Falo, ainda, que passará a trabalhar com projetos que realmente interessam à população.
Falou, também, que o Executivo não exercerá nele o “voto de cabresto”, observando que, se o prefeito ainda quiser o seu apoio, estará à disposição e irá trabalhar para que a população possa ser beneficiada.
Daniel Milla descreve o prefeito Marcelo Rangel como “uma pessoa vaidosa, que gosta de ter vereadores submissos a ele, mas, aqui não terá, pois, nem na campanha fui submisso a ele e não o serei durante este mandato, que não é meu, é da população”.
Ainda em sua fraca argumentação, Milla voltou a reclamar da falta de apoio a ele, por parte do Executivo, o que estaria sendo notado e questionado de parte de seus eleitores.
AtitudeO vereador comentou que “um governo não é feito de fotos, de publicidade, mas, de atitudes”. E sentenciou: “Chegou a hora do prefeito sentar naquela cadeira e trabalhara como se deve. E eu vou cobrar”, avisou.
A UPA, Unidade de Pronto Atendimento do Santa Paula, e o viaduto de acesso àquele bairro, são outras reclamações do ex-governistas. “Tanto tempo este vereador vem conversando com o prefeito, com os secretários, e simplesmente não há uma resposta concreta, definitiva” protestou, observando que, como vereador, ele precisa dar uma resposta à comunidade, enquanto o prefeito não corresponde com as necessidades dos vereadores, na sua obrigação de oferecer respostas.
Citou a falta de médicos na Unidade de Saúde do Santa Terezinha, das condições da unidade do Santa Paula, também carecendo de profissionais para atender à demanda. Voltando a falar sobre a UPA daquela região, Milla reclamou que fazem seis meses que a administração sequer trocou um transformador para a instalação de raios-x e ar condicionado. “Até quando o governo vai ficar culpando a gestão anterior, mais seis meses, um ano. Dois ou três, e a culpa sempre vai ser da gestão passada”.
Depois de repetir que “o prefeito não está trabalhando pela população”, Daniel Milla alertou que ele seria apenas o primeiro de uma fila de governistas insatisfeitos que devem deixar a bancada de sustentação a Marcelo Rangel: “Fui o primeiro a dar o passo e sair do governo, devido às deficiências de sua gestão, e não serei o último, pois tenho certeza de que mais parlamentares sairão da base do governo que, além de não respeitar sua base,não está respeitando a população ponta-grossense”.
E até aqui?No pronunciamento de Daniel Milla, não ficou exatamente claro se, até esta quarta-feira, ele se permitia o “voto de cabresto”, ou se não vinha ele, vereador, trabalhando projetos em favor da população. E não citou quais os colegas, ou se seriam todos os ainda governistas, estão se submetendo às vontades do prefeito, sendo a ele submissos.
Referindo-se a Rangel, Milla comentou: “Um prefeito pelo qual nós batalhamos em campanha, acreditamos em suas propostas, mas que, hoje, não está correspondendo a tudo aquilo que foi prometido. E anunciou: “É com pesar que venho a esta tribuna para dizer que o vereador Milla não faz mais parte da base governista”, explicando que, “o prefeito e não está respeitando sequer os vereadores que compõem a sua base, então, será que irá respeitar a nossa população?”, questionou. E contou ter, durante a campanha eleitoral, defendido e levado à toda a população, nos bairros, as propostas do então candidato a prefeito. “Mas, hoje eu vejo que cometi um erro em ter feito esse trabalho”, pronunciou.
No entanto, Daniel Milla deixou claro que pretende adotar uma postura de independência, portanto, não passará a integrar a bancada de oposição ao Executivo, mas, que irá trabalhar pela população. E passou a criticar o governo, reclamando dos salários das professoras municipais e dos servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos que, a seu ver, tiveram um aumento insignificante.
Outra crítica foi à Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, exemplificando por um pedido seu de pintura na Avenida Visconde de Taunay, o que foi feito, segundo ele, somente seis meses depois.
AtrapalhadoEm seguida, o agora ex-governista disse que duas coisas existem na atual administração: “Uma, que o governo pode ser atrapalhado. E outra, o governo pode ser incompetente”, afirmando preferir a primeira situação, citando casos pontuais, como a colocação, pela Autarquia de Trânsito, de uma placa no meio de uma calçada, o que demonstraria a incompetência. Falo, ainda, que passará a trabalhar com projetos que realmente interessam à população.
Falou, também, que o Executivo não exercerá nele o “voto de cabresto”, observando que, se o prefeito ainda quiser o seu apoio, estará à disposição e irá trabalhar para que a população possa ser beneficiada.
Daniel Milla descreve o prefeito Marcelo Rangel como “uma pessoa vaidosa, que gosta de ter vereadores submissos a ele, mas, aqui não terá, pois, nem na campanha fui submisso a ele e não o serei durante este mandato, que não é meu, é da população”.
Ainda em sua fraca argumentação, Milla voltou a reclamar da falta de apoio a ele, por parte do Executivo, o que estaria sendo notado e questionado de parte de seus eleitores.
AtitudeO vereador comentou que “um governo não é feito de fotos, de publicidade, mas, de atitudes”. E sentenciou: “Chegou a hora do prefeito sentar naquela cadeira e trabalhara como se deve. E eu vou cobrar”, avisou.
A UPA, Unidade de Pronto Atendimento do Santa Paula, e o viaduto de acesso àquele bairro, são outras reclamações do ex-governistas. “Tanto tempo este vereador vem conversando com o prefeito, com os secretários, e simplesmente não há uma resposta concreta, definitiva” protestou, observando que, como vereador, ele precisa dar uma resposta à comunidade, enquanto o prefeito não corresponde com as necessidades dos vereadores, na sua obrigação de oferecer respostas.
Citou a falta de médicos na Unidade de Saúde do Santa Terezinha, das condições da unidade do Santa Paula, também carecendo de profissionais para atender à demanda. Voltando a falar sobre a UPA daquela região, Milla reclamou que fazem seis meses que a administração sequer trocou um transformador para a instalação de raios-x e ar condicionado. “Até quando o governo vai ficar culpando a gestão anterior, mais seis meses, um ano. Dois ou três, e a culpa sempre vai ser da gestão passada”.
Depois de repetir que “o prefeito não está trabalhando pela população”, Daniel Milla alertou que ele seria apenas o primeiro de uma fila de governistas insatisfeitos que devem deixar a bancada de sustentação a Marcelo Rangel: “Fui o primeiro a dar o passo e sair do governo, devido às deficiências de sua gestão, e não serei o último, pois tenho certeza de que mais parlamentares sairão da base do governo que, além de não respeitar sua base,não está respeitando a população ponta-grossense”.
E até aqui?No pronunciamento de Daniel Milla, não ficou exatamente claro se, até esta quarta-feira, ele se permitia o “voto de cabresto”, ou se não vinha ele, vereador, trabalhando projetos em favor da população. E não citou quais os colegas, ou se seriam todos os ainda governistas, estão se submetendo às vontades do prefeito, sendo a ele submissos.
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