Dilma: todas as nações enfrentam desrespeito aos direitos humanos
A presidente Dilma Rousseff participou, na tarde desta terça-feira (31), de uma entrevista coletiva em Cuba, em que afirmou que em todas as nações ocorre o desrespeito aos direitos humanos, que não podem ser tratados como uma ferramenta ideológica para tecer críticas a outras países, já que até mesmo o Brasil lida com violações, como as denunciadas na base americana de Guantánamo.
"Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral", disse a presidente, em coletiva de imprensa.
A presidente comentou a intenção da blogueira cubana Yoani Sánchez ao visitar o Brasil, e disse que ela já teve o visto concedido e que agora cabe à blogueira obter a permissão de Cuba para viajar.
A visita da presidente ocorre 11 dias após a morte do opositor cubano Wilman Villar, que morreu em meio a uma greve de fome pela qual protestava por ter sido condenado a quatro anos de prisão.
O governo cubano, porém, diz que Vilar estava preso por ter espancado sua mulher e que ele recebeu tratamento médico adequado na prisão.
Dilma Rousseff afirmou que a visita a Havana procura dar um impulso às relações econômicas entre os dois países. Ela também falou a respeito dos incentivos brasileiros à compra e produção de alimentos no país caribenho e o financiamento concedido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a reforma do porto de Mariel, nos arredores de Havana.
Ainda nesta terça, Dilma deve se reunir com os irmãos Raúl e Fidel Castro e visitar as obras no porto de Mariel, as maiores em Cuba desde a Revolução de 1959.
A visita ao porto encerra a agenda oficial de Dilma em Cuba. Na manhã desta quarta-feira, ela embarca para o Haiti.
"Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral", disse a presidente, em coletiva de imprensa.
A presidente comentou a intenção da blogueira cubana Yoani Sánchez ao visitar o Brasil, e disse que ela já teve o visto concedido e que agora cabe à blogueira obter a permissão de Cuba para viajar.
A visita da presidente ocorre 11 dias após a morte do opositor cubano Wilman Villar, que morreu em meio a uma greve de fome pela qual protestava por ter sido condenado a quatro anos de prisão.
O governo cubano, porém, diz que Vilar estava preso por ter espancado sua mulher e que ele recebeu tratamento médico adequado na prisão.
Dilma Rousseff afirmou que a visita a Havana procura dar um impulso às relações econômicas entre os dois países. Ela também falou a respeito dos incentivos brasileiros à compra e produção de alimentos no país caribenho e o financiamento concedido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a reforma do porto de Mariel, nos arredores de Havana.
Ainda nesta terça, Dilma deve se reunir com os irmãos Raúl e Fidel Castro e visitar as obras no porto de Mariel, as maiores em Cuba desde a Revolução de 1959.
A visita ao porto encerra a agenda oficial de Dilma em Cuba. Na manhã desta quarta-feira, ela embarca para o Haiti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário