Retrospecto importante de um time claramente desentrosado, se acostumando ao perfil incomum do técnico Juan Ramón Carrasco. Adepto das modificações constantes, o uruguaio apostou em uma escalação diferente da estreia com o Londrina (2 a 0) para o confronto no Germano Krüger.
Carrasco promoveu as entradas de Renan Foguinho, no lugar de Paulo Baier (poupado), e de Bruno Mineiro, na vaga de Morro García. E insistiu nas improvisações pela direita, com o grandalhão Nieto como ponta e utilizando o canhoto Paulo Otávio pela lateral. “Foi uma vitória ainda difícil, o grupo ainda está tentando se entrosar. Temos muitas coisas a acertar. É apenas o segundo jogo do campeonato”, declarou o atacante Marcelo, que entrou no segundo tempo com a saída de Bruno Mineiro.
O zagueiro Gustavo complementou: “É uma metodologia diferente, uma escola uruguaia. Estamos aos poucos entendendo o que ele (Carrasco) passa para a gente”.
O sucesso de ontem teve participação fundamental de Bruno Mineiro. De volta à Baixada, após ter sido emprestado ao Sport – ele anotou o gol do retorno do Leão da Ilha à Primeira Divisão, no ano passado – o atacante marcou pela segunda vez na disputa.
Um gol de cabeça anotado de fora da área, algo raro de se ver. Logo a um minuto de bola rolando, o meia Marcinho descolou lançamento longo para Mineiro, que percebeu a saída precipitada do goleiro Gabriel e tocou por cobertura: 1 a 0.
Outra sensação atleticana foi o goleiro Rodolfo, que assumiu a titularidade com a cirurgia de Renan Rocha – o antigo dono da camisa 1 rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e ficará afastado por até seis meses. Revelado pelo Paraná, Rodolfo fez diversas intervenções importantes diante do Fantasma.
Na terceira rodada, o Furacão volta a atuar longe de Curitiba. Desta vez, vai a Paranaguá enfrentar o Rio Branco, às 17 horas, no domingo.
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