Concerto marca criação de nova orquestra curitibana
Filarmônica de Curitiba estreia hoje, na última edição do Projeto Orquestra, que acontece no Pequeno Auditório do Teatro Positivo
A estreia da Orquestra Filarmônica de Curitiba (OFC) acontece hoje, às 20 horas, no Pequeno Auditório do Teatro Positivo, a convite do Projeto Orquestra, realizado pelo Ministério da Cultura e pelo banco HSBC. Trata-se de um “concerto piloto”, da primeira experiência de um grupo que não tem vínculo com o Estado e tampouco sala própria, formação definida ou temporada prevista (funcionará à base de projetos). No entanto, o concerto marca a realização de um desejo antigo de seus músicos e, para o regente convidado Alessandro Sangiorgi, é um evento importante para a vida musical de Curitiba.
“Quando nasce uma orquestra é quase como quando nasce uma criança”, diz Sangiorgi, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo. “As cidades mais importantes do Brasil têm várias orquestras. Curitiba tem um papel relevante no panorama nacional, mas só tem a Sinfônica do Paraná (OSP) e a Orquestra de Câmara de Curitiba. Então, a cidade merece ter mais nesse sentido”, diz o maestro, que esteve à frente da OSP de 2002 a 2010 e que, atualmente, rege grupos na Europa.
O primeiro concerto da OFC terá alguns dos trechos mais famosos do cânone da música erudita. Entre eles, estão as aberturas de O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; e de A Flauta Mágica e Bodas de Fígaro, de Mozart. “São músicas que fazem parte do inconsciente coletivo”, afirma Sangiorgi.
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