Operário comemora cem anos sem calendário no 2º semestre
Ponta Grossa parou para comemorar o centenário do Fantasma, que luta para voltar a assustar os grandes
01/05/2012 | 19:45 | Derek Kubaski, especial para a Gazeta do Povo
Sem alternativa, os jogadores já estão sendo dispensados ou emprestados. “Aqueles que vieram de outras equipes já estão voltando para seus times e os que são do Operário serão emprestados para outros clubes. Alguns dos nossos já estão indo para o Foz do Iguaçu e para o Serrano jogar a Série Prata”, afirma o presidente do Operário, Carlos Roberto Iurk.
No aniversário de cem anos, clube ganha hino
Depois de cem anos de existência, pela primeira vez em sua história o Operário passa a contar com um hino oficial. O concurso para escolher a música envolveu mais de 40 participantes que enviaram sugestões de letra.
Foram pré-escolhidas três composições que foram submetidas à votação do público e de uma comissão julgadora. Com 75% dos votos do público e unanimidade dos quatro jurados, a composição escolhida foi a de Álvaro Bueno Filho.
“A música é uma condição milagrosa de você contar o que, muitas vezes, uma hora e meia de discurso não conta. Eu queria dar isso de presente para Ponta Grossa e consegui”, comenta o autor.
O clube disponibilizou o hino para ser ouvido em seu site oficial.
O dirigente afirma que, por enquanto, o foco do clube será a equipe sub-18. “Temos um plano de trabalho voltado para esses jogadores mais jovens. Vamos divulgar mais informações sobre isso nos próximos dias”, reforça.
O ex-goleiro Ladel, que defendeu o Operário entre 1980 e 1981, lamenta que o time seja desmontado ainda nos primeiros meses de 2012, mas acredita que o investimento nos mais jovens seja um caminho seguro. “Neste ano o Operário foi mal no primeiro turno do Paranaense. Faltou, justamente, uma preparação para a primeira fase”, sustenta.
O torcedor Joel Melo, de 76 anos, conta que chegou a participar do time juvenil do Operário em 1951. Depois veio a oportunidade de defender a camisa do Guarani Esporte Clube, principal rival ponta-grossense do Fantasma. Ele participou de vários clássicos “Ope-Guá”. “O Fantasma já assustou mais. Lembro que tive orgulho de uma partida em que ganhamos por 2X0 do Operário, em 1956. Era gratificante ganhar de um adversário como esse”, recorda. Depois que parou do jogar, Joel passou a ser torcedor do Operário.
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