Copa do Mundo de Ponta Grossa planeja 8ª edição
Marco Favero |
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Antônio José França Satyro é o idealizador da Copa do Mundo e lembra da importância do evento que homenageia as etnias presentes na região |
Criada há mais de 30 anos, a Copa do Mundo de Ponta Grossa ensaia a sua oitava edição, para o ano que vem. O professor Antônio José França Satyro idealizou e organiza o evento, e planeja para 2013 mais uma versão do evento.
O professor idealizou e organizou, em 1978, a primeira edição da Copa do Mundo de Ponta Grossa. O evento, mais do que uma alusão ao mundial de futebol, é um evento que tem a missão de reforçar a formação do povo ponta-grossense. “Estamos já fazendo o contato com as associações étnicas e iniciando a organização da oitava edição. O ideal é despertar as etnias, fortalecer as origens e homenagear os antepassados e descendentes que ajudaram a construir Ponta Grossa”, explica o professor.
O grande desafio agora é conseguir apoio. Satyro explica que a Copa do Mundo é organizada por cerca de quinze pessoas, e nos próximos dias estará enviando a proposta do evento para empresários que venham a se interessar pelo evento.
Trata-se de um campeonato que reúne equipes formadas por descendentes de vários países, como Líbano, Alemanha, Ucrânia, entre outros. 32 anos depois, a cidade terá a oitava edição do evento.
O evento planejado pelo professor tem regras claras – como a origem dos atletas, bem esclarecida, para que possa participar – mas não se limita às partidas. Satyro planeja apresentações de dança, música, das etnias representadas.
A expectativa é de que aproximadamente mil e quatrocentas pessoas, somente das delegações das equipes, participe da Copa. Parte delas vindo de outras cidades, como Curitiba, Carambeí, Prudentópolis, entre outros, e incluindo cônsules. “Já realizamos sete Copas e muitas pessoas de fora de Ponta Grossa, de Curitiba, São Paulo, inclusive com a presença de cônsules, que nos elogiaram muito e fazem questão de participar”.
Para o professor, a base de uma boa organização são as associações étnicas. “As associações ainda são pequenas, então seria interessante que as pessoas se filiassem a elas, para ajudar mesmo”, acredita.
Um ensinamento aos mais novos é o principal legado que o professor acredita que a Copa opa do Mundo de Ponta Grossa pode deixar. “Queremos dar um exemplo para a juventude, para as crianças, explorando vários aspectos”, diz, completando sobre a relevância de um evento deste porte; “É um festa bonita, que não é minha, não é de ninguém, é uma festa da cidade de Ponta Grossa”.
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