(Foto: José Aldinan)
Envergonhado
Ao usar o Horário da Liderança do Governo, George Luiz disse que existem algumas situações que nem mesmo o líder do governo tem condições de defender, portanto, não seria o melhor caminho a “rota de colisão”, mas, o da união para que as coisas se resolvam. Ele citou o caso, pontual, do repasse de recursos, na ordem de 12 mil reais à Casa da Copiosa Redenção, e se declarou “envergonhado” pela burocracia que existe dentro da máquina pública, observando que o problema não é de hoje, “não é exclusividade deste governo”.
Mas, considerou que, “quando há boa vontade deste ou daquele secretário, desta ou daquela pessoa, daquele diretor...” Contou ter visto muitas pessoas “correndo” com documentos para a liberação de verbas, percorrendo departamentos, procurando secretários, diretores, fazendo processos serem resolvidos em um dia ou dois. “Isto acontece, quando há boa vontade”, reforçou.
Para isso, observou, “é preciso que existam pessoas capacitadas, competentes, que não pensem só nelas, que não olhem somente para o próprio umbigo, mas que tenham o sentimento de fraternidade, daí as coisas andam mais rápidas”, declarou.
Fora dos eixos
Em outro ponto de seu discurso, o líder do governo na Câmara Municipal acusou que o governo municipal “ainda não entrou bem nos eixos, como deveria”. Apostando que “a coisa vai acontecer, com certeza absoluta”. Lembrando pronunciamento do vereador de oposição, Pietro Arnaud, sobre a questão da Secretaria de Administração (o secretário foi exonerado, a pedido), George Luiz de Oliveira concordou com o petebista, e acrescentou que “quando a gente percebe que está errado, a gente tem que voltar atrás”.
Capacidade
O líder do governo expôs que, na atual administração, alguns secretários já mostraram que tem capacidade, enquanto outros “mostraram que não têm a menor condição de permanecer no governo”.
Segundo George Luiz, o prefeito Marcelo Rangel estaria pronto para fazer anúncios, nesse sentido, quando retornar de viagem e reassumir o cargo, hoje ocupado interinamente pelo vice, Zeca Raad. “Há que ter coragem pra fazer isso, e não duvidamos da coragem do prefeito Marcelo”. Considerou o líder, que os ajustes que precisam ser feitos, não podem ser adiados.
E George enveredou para uma outra questão, esta referente ao preenchimento de cargos como compensação a partidos políticos que apoiaram a candidatura do prefeito. “Em nome de ter falado que o cargo tal era para partido tal, isso tem que ser levado em consideração”, defendeu.
Ele ensinou que se existe acordo com partido A, B ou C, que tenha uma secretaria, “obviamente que esse partido terá que indicar outro nome”. E imaginou um diálogo entre o prefeito e o tal partido: “Olha, infelizmente, esse nome que me apresentaram, a pessoa é desprovida de competência. Vamos substituir por outra”. E afirmou que “isto vai acontecer. Tem que acontecer, porque tem gente que não tem a menor condição de permanecer no nosso governo”, repetiu, avisando que não pretende revelar os nomes dos desprovidos de competência dentro da atual administração.
Ele encerrou declarando que, “entre erros e acertos, tenho certeza absoluta que a administração vai ser muito boa”.
Não criticou
Após a sessão, George Luiz de Oliveira, disse que, naquele pronunciamento, não criticou o governo. “Apenas existem alguns desencontros de informações, alguns secretários que ainda não conhecem o George, talvez por não serem da cidade, por terem morado muito tempo fora do Município”. E mais: “Tem gente, dentro da Prefeitura, que mal sabe que eu sou líder do governo. E a gente está aqui para lembrá-los”.
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