terça-feira, 26 de junho de 2012

ENQUANTO ISSO NA TERRA DE PRESIDENTE COLLOR O CIRCO CONTINUA....

Sindicato critica tablets para AL: delegacias sequer têm internet
26 de junho de 2012 06h25 atualizado às 06h27
Direto de Maceió
Com exatos 9.973 assassinatos nos últimos cinco anos, quase 30 mil (27.601) em 32 anos e uma pessoa morta a tiros a cada três horas, Alagoas se tornou o Estado mais violento do Brasil, embora seja sua segunda menor Unidade Federativa. A capital, Maceió, concentra praticamente metade dos homicídios: média de 109,9 a cada 100 mil habitantes. No Brasi todo, o número é de 22,7 homicídios por 100 mil habitantes. O País tem a terceira maior taxa de assassinatos da América Latina.
A violência em Alagoas não se expressa somente em números: há duas semanas, uma criança de 11 anos foi morta com um tiro no peito em uma discussão de trânsito entre o pai, um carroceiro, e o motorista de um carro. Na sexta-feira, o filho de uma promotora fugiu de um assalto e acabou atropelado no bairro da Ponta Verde, área de luxo na capital alagoana. Ele está internado na UTI. No sábado, o Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), em Maceió, foi depredado por parentes de mortos porque os 30 médicos legistas estavam em greve. O movimento foi declarado ilegal pelo Tribunal de Justiça, mas corpos chegaram a ser enterrados com balas porque não havia médicos para as perícias.
Preocupado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enviou equipes do ministério a Alagoas e, na próxima quarta-feira, vai ao Estado para o lançamento do Plano Nacional de Segurança - uma ação piloto no Brasil para tentar conter os números da criminalidade. O plano é comparado, pelo ministro, às equipes cinematográficas do seriado americano CSI, que investigam crimes usando tecnologia de ponta.
Serão destinados mais de R$ 50 milhões ao Estado. A Polícia Federal atuará contra grupos de extermínio, a Força Nacional será reforçada em 250 homens, peritos agilizarão 3 mil laudos periciais pendentes no Estado. Além disso, os policiais serão equipados com tablets interligados a uma sala de monitoramento no Tribunal de Justiça. Duas mil armas serão destruídas logo após o lançamento do plano pelo ministro, na próxima quarta-feira.

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