A partir do dia 7 estará acontecendo o 4º Festival de Música, que segue até o dia 21, com programação extensa e diversificada. O objetivo, de acordo com o diretor do Conservatório Dramático Maestro Paulino Martins Alves, Jairo Ferreira, é envolver a população na programação. “Este ano o evento tem mais atividades, mais oficinas, mais atrações, e isso já chamou a atenção de músicos de Maringá que se organizam em uma excursão e estarão e marcarão presença, e a idéia é essa mesmo, envolver os cidade, mas também chamar a atenção do Estado para o nosso evento, e isso já começa a acontecer”, completa.
O festival será aberto no Cine Teatro Ópera, na noite de 7 de julho, às 20h, com o concerto Carmina Burana, produção totalmente local, fato inédito que leva mais de 170 vozes ao palco, sendo mais de 40 vozes infantis. “A obra, composta originalmente para orquestra sinfônica, solistas e coro, foi adaptada para a Banda Marcial, solistas e coro adulto e infantil”, enfatiza Ferreira. A Banda Marcial Marista Pio XII estará no palco com o Coro Cidade de Ponta Grossa, Coro em Cores e Coro Infantil do Conservatório Maestro Paulino, além de solistas do Coro Cidade. “Será um espetáculo verdadeiro que Ponta Grossa não vai esquecer”, enfatiza. Carmina Burana é uma coleção de textos poéticos medievais que versam sobre o amor, o vinho e a sátira.
A expectativa, calcula Ferreira, é de que mais de 400 músicos participem das oficinas. “Já passamos da metade disso nas inscrições e certamente conseguiremos superar os anos anteriores”. As oficinas e workshop atendem todos os gostos e expectativas. “Alex Wolf vem trabalhar a parte cênica das músicas, em especial para os cantores, que geralmente não sabem como se comportar no palco”, descreve.
Outras oficinas são voltadas para crianças, com histórias contadas e cantadas, brincadeiras de roda, jogos e percepção rítmica. “São para crianças de 4 a 7 anos”, comenta. Outras são para os professores que já têm atuação em sala de aula. “São oficinas para a pedagogia musical, sobre metodologia a ser aplicada em sala, e outras oficinas voltadas para os instrumentos em si, como piano, instrumentos de sopro, oficina de metais, enfim”. Entre as atrações, o professor Jorge Scheffer que foi aluno do conservatório e é um dos maiores trompetistas e solista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). As oficinas de violino e violoncelo, com Roberto Hubner e Maria Alice Brandão, respectivamente, também trarão novidades. “Essas duas oficinas formaram uma banda e uma orquestra, com os próprios alunos e hoje temos condições de proporcionar a apresentação desse trabalho, produzido durante o festival”, enfatiza.
No dia 19, outro destaque é para a participação do pianista Paulo Brasil. No dia 14, o concerto com dois solistas e ainda um solo de marimba. No dia 15, a Orquestra de Violoncelos da Universidade Federal de Uberlândia (MG), que são oito músicos. “Também teremos o concerto de música popular brasileira, com músicos locais”
Elemento
Encerra
O Festival será encerrado, no dia 21, com a ópera Voz Humana, que relata o drama da mulher traída, em uma orquestra de pianos. “É uma ópera bem atual e que as pessoas vão se divertir e se surpreender”, finaliza Jairo.
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