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Ney Franco rechaça pressão após dirigente ver atuação "vergonhosa"

Ney Franco mexeu no time no segundo tempo e obteve sucesso

Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A complicada vitória do São Paulo sobre The Strongest por 2 a 1 aliviou o time na disputa da Copa Libertadores, mas criou um mal-estar nos bastidores do clube. Após o jogo no Morumbi, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes classificou a atuação como “vergonhosa”, surpreendendo o técnico Ney Franco. O comandante negou que sofra pressão no cargo e pontuou que segue tranquilo com o trabalho feito.

“O resultado me agradou, mas a atuação me envergonhou”, disse João Paulo de Jesus Lopes, à Rádio Bandeirantes. “Não gostei do que foi apresentado”, continuou, em referência às dificuldades do tricampeão da Libertadores contra o Strongest, da Bolívia. O time tricolor saiu atrás no marcador e custou para conquistar a virada, chegando até a ser ameaçado durante o segundo tempo no Morumbi.

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Informado sobre a declaração, Ney Franco se disse muito surpreso e tratou de negar que esteja pressionado – na Libertadores, o São Paulo estreou com derrota para o Atlético-MG. “Não tem pressão nenhuma. Estou acostumado com isso. Temos um grupo experiente, e passamos por uma situação difícil hoje (quinta-feira) no Morumbi. Armamos uma equipe ofensiva para vencer o jogo. Saio daqui com tranquilidade pelo trabalho”, afirmou.

“Eu gostaria de falar da vitória difícil que tivemos dentro de campo, mas me surpreendeu muito essa declaração”, reconheceu Ney Franco. Um resultado ruim em casa poderia ter complicado o São Paulo, que no entanto é vice-líder do Grupo 3, com uma derrota e uma vitória e três pontos ganhos. O Atlético-MG, que triunfou duas vezes, é o líder, com seis pontos. A pressão, portanto, não existe.

“Acho que esse tipo de declaração nunca é boa. É uma informação que pode ficar mais na parte interna. Sabemos que é uma opinião de dirigente misturada com torcedor. Esperamos que nosso grupo entenda isso”, complementou Ney Franco. João Paulo de Jesus Lopes, ainda na entrevista à rádio, também minimizou a polêmica: “eu não pressiono o técnico, eu converso”.