Faep defende renegociação dos contratos de pedágio
Publicado em: 17/09/2013 - 00:00 | Atualizado em: 16/09/2013 - 19:28
Gisele Wardani
Representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) divulgou está semana posicionamento sobre a questão dos pedágios, que envolve extensão discussão e disputa judicial do governo do Estado com as concessionárias. O órgão representa mais de 78 mil produtores rurais do Paraná, e para esses trabalhadores, de acordo com o presidente da Faep, Ágide Meneguete, é importante que as obras sejam realizadas e que o preço do pedágio seja reduzido. “Da mesma forma, para toda a economia não importa se para que isso ocorra haja necessidade de prorrogação dos contratos com as concessionárias, desde que atendam aos interesses dos paranaenses”, enfatiza Meneguete que representa o empresariado do setor agropecuário do Paraná, e que é o maior produtor nacional de grãos e carnes.
Segundo ele, a Faep e outras organizações como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), a Federação do Comércio (Fecomércio) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), sempre se manifestaram contra o alto preço do pedágio, mesmo concordando que a concessão é única forma de ter rodovias em condições de tráfego. “Mas há um fato novo, desde a implantação do pedágio no Paraná, no fim dos anos 90, é a iniciativa do governo estadual de negociar uma antecipação de obras de duplicação e de construção de contornos e melhorias, e, ao mesmo tempo, de reduzir as tarifas de pedágio”, destaca.
Carlos Augusto Albuquerque, assessor do presidente da Faep, concorda que a briga iniciada em outras gestões, entre governo do Estado e as concessionárias precisa acabar. “Dos mais de 800 quilômetros previstos, as obras ficaram pela metade e, conforme os contratos, podem ser feitas, até daqui a 9 anos, e se nada for feito teremos obras parciais de duplicação, e ainda conforme o contrato as tarifas continuarão sendo reajustadas anualmente, então continuarão altas”, enfatiza. Porém, se o governo conseguir renegociar os contratos, a possibilidade de baixar as tarifas e ainda iniciar as obras é maior. “Mesmo que isso represente uma extensão dos contratos, nós que usamos as rodovias queremos que esse anel de integração seja duplicado, com tarifas menores, sem importar a empresa que vai ficar”, destaca.
Segundo ele, ainda, em 2002 foi criada a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). “Porém este órgão só foi implantado no ano passado, então nesse período não houve fiscalização sobre as concessionárias e não há como voltar atrás, mas a partir de agora essa agência tem condições de fiscalizar o cumprimento dos contratos e garantir segurança de que o que for assumido será cumprido, então agora o que queremos é tarifa mais barata e duplicação já”, completa. De acordo com ele, outras instituições querem que o contrato com as concessionárias sigam até o fim, em 2022. “Eles querem nova licitação só em 2022, mas isso está muito longe, queremos mudanças já”, comenta. Albuquerque lembra que, em anos anteriores, a Faep defendeu a realização de auditorias, mas isso não foi feito. “Então não temos questionar os números das concessionárias”, complementa.
Representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) divulgou está semana posicionamento sobre a questão dos pedágios, que envolve extensão discussão e disputa judicial do governo do Estado com as concessionárias. O órgão representa mais de 78 mil produtores rurais do Paraná, e para esses trabalhadores, de acordo com o presidente da Faep, Ágide Meneguete, é importante que as obras sejam realizadas e que o preço do pedágio seja reduzido. “Da mesma forma, para toda a economia não importa se para que isso ocorra haja necessidade de prorrogação dos contratos com as concessionárias, desde que atendam aos interesses dos paranaenses”, enfatiza Meneguete que representa o empresariado do setor agropecuário do Paraná, e que é o maior produtor nacional de grãos e carnes.
Segundo ele, a Faep e outras organizações como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), a Federação do Comércio (Fecomércio) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), sempre se manifestaram contra o alto preço do pedágio, mesmo concordando que a concessão é única forma de ter rodovias em condições de tráfego. “Mas há um fato novo, desde a implantação do pedágio no Paraná, no fim dos anos 90, é a iniciativa do governo estadual de negociar uma antecipação de obras de duplicação e de construção de contornos e melhorias, e, ao mesmo tempo, de reduzir as tarifas de pedágio”, destaca.
Carlos Augusto Albuquerque, assessor do presidente da Faep, concorda que a briga iniciada em outras gestões, entre governo do Estado e as concessionárias precisa acabar. “Dos mais de 800 quilômetros previstos, as obras ficaram pela metade e, conforme os contratos, podem ser feitas, até daqui a 9 anos, e se nada for feito teremos obras parciais de duplicação, e ainda conforme o contrato as tarifas continuarão sendo reajustadas anualmente, então continuarão altas”, enfatiza. Porém, se o governo conseguir renegociar os contratos, a possibilidade de baixar as tarifas e ainda iniciar as obras é maior. “Mesmo que isso represente uma extensão dos contratos, nós que usamos as rodovias queremos que esse anel de integração seja duplicado, com tarifas menores, sem importar a empresa que vai ficar”, destaca.
Segundo ele, ainda, em 2002 foi criada a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). “Porém este órgão só foi implantado no ano passado, então nesse período não houve fiscalização sobre as concessionárias e não há como voltar atrás, mas a partir de agora essa agência tem condições de fiscalizar o cumprimento dos contratos e garantir segurança de que o que for assumido será cumprido, então agora o que queremos é tarifa mais barata e duplicação já”, completa. De acordo com ele, outras instituições querem que o contrato com as concessionárias sigam até o fim, em 2022. “Eles querem nova licitação só em 2022, mas isso está muito longe, queremos mudanças já”, comenta. Albuquerque lembra que, em anos anteriores, a Faep defendeu a realização de auditorias, mas isso não foi feito. “Então não temos questionar os números das concessionárias”, complementa.
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