Moradores adequam ponte por conta própria
Veículos pesados como caminhões e colheitadeiras passam sempre pelo local
Publicado em: 16/08/2014 - 00:00 | Atualizado em: 15/08/2014 - 20:46
Moradores da Colônia Moema, situada no Taquari, tiveram que aumentar o diâmetro da ponte que dá acesso ao centro da cidade. Carros, caminhões, ônibus escolares e máquinas agrícolas passam por ali.
O agricultor e morador da Chácara São Luís, Edgar Mulhstedt, conta que ele e outros seis moradores da colônia fizeram uma "vaquinha" para comprar as vigas que alargaram a ponte, gastando cerca de R$ 300. Depois disso, sua mulher resolveu ligar na prefeitura e, segundo Edgar, uma engenheira da secretaria de Agricultura e Pecuária no local no início da semana e disse que a ponte - que está com a maioria das vigas podres - seria arrumada, mas que os próprios moradores teriam que arranjar o material. "Foi falado que a prefeitura não tem orçamento para comprar as vigas. Achamos um absurdo, pois não é nossa obrigação arrumar a ponte e muito menos pagar por ela", afirma Edgar.
Mesmo com a ponte tendo sido aumentada em cerca de um metro, ela não é grande suficiente para sustentar os veículos maiores, além de não haver garantia de sustentação. "As rodas das colheitadeiras passam com o pneu sobrando pelas vigas", conta Maria Mulhstedt, mãe de Edgar. Ela defende que a prefeitura deveria não só arrumar a ponte como também aumentar o caminho de terra, que é estreito e rodeado de vegetação. "Eles poderiam tirar algumas árvores para aumentar o espaço. Os veículos se cruzam na curva do caminho, o que é perigoso e pode acabar causando algum acidente ".Leia mais na versão impressa deste sábado.
Proprietários da região fizeram "vaquinha" para bancar as vigas. Foto: Fábio Matavelli. |
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