domingo, 14 de junho de 2015

OBRAS PARALISADAS - jmnews.com.br veiculou a matéria postada a seguir

Sem dinheiro, prefeituras da região paralisam obras
                                           
Com atraso e queda em repasses dos governos Federal e Estadual, obras emperram nos Campos Gerais e prefeitos buscam alternativas para garantir investimentos


A crise nas contas públicas do Governo Federal e do Estado tem prejudicado o andamento de obras nos municípios dos Campos Gerais. O atraso em repasses e liberação de recursos já contratados pelas prefeituras da região paralisou empreendimentos principalmente da área da saúde, educação e infraestrutura.
Só no município de Jaguariaíva, obras em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dois trechos de pavimentação emperraram devido à falta de pagamento do Estado. Pelo Governo Federal, um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) também está paralisado por atrasos em repasses.
De acordo com o prefeito de Jaguariaíva, Jorge Slobodá ‘Juca’ (PHS), além das obras paralisadas, a demora na liberação das verbas tem impedido a execução de 16 outros projetos de melhorias já contratados para diferentes setores. “Existem várias obras do Governo Federal que estão sem começar ainda, onde foram feitos os projetos, os convênios, mas não foram liberados recursos. Nesta situação temos cerca de 16 obras”, explica.
A situação é semelhante em Palmeira. Segundo o prefeito Edir Havrechaki (PSC), uma UBS segue parada e a ligação de acesso do bairro Vila Rosa, em execução desde julho de 2014, emperrou com 50% da obra concluída porque ainda não houve pagamentos do Estado. “Isso acaba gerando um transtorno porque a população não entende que a Prefeitura precisa do repasse, ela acredita que sempre é o prefeito que está com má gestão”, disse o prefeito.
Outro município da região que enfrenta dificuldades com o atraso nas transferências financeiras do governo é Telêmaco Borba. Sem a liberação de recursos da segunda fase do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC II), o prefeito Luiz Carlos Gibson (PPS) teve que aplicar aproximadamente R$ 6 milhões em recursos próprios para dar início às obras de pavimentação no bairro Parque Limeira – Área 6. “O município teve que entrar com mais de R$ 6 milhões, só para ela (a obra) acontecer, devido à burocracia e má vontade dos governantes”, afirmou Gibson.
Diante das dificuldades, a crise financeira vai pautar a gestão da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) no próximo ano.
CASTRO
Governo atrasa verbas de custeio para a Saúde
Além dos repasses de convênios, verbas do Governo Federal para o custeio de programas da Saúde também têm atrasado. Em Castro, nos Campos Gerais, desde abril os recursos para financiar o Programa Saúde da Família (PSF) não chegam ao município. Constatadas no Portal da Transparência do Governo Federal, a informação foi confirmada pelo prefeito Reinaldo Cardoso (PPS). “Os governos estadual e federal não estão investindo em saúde o que deveriam ter investido. Só para se ter uma ideia, o Governo Federal está com dois ou três meses atrasado os repasses normais da saúde”, disse. Segundo o Portal da Transparência, o último repasse do Fundo Nacional de Saúde (Funasa) para o PSF de Castro ocorreu em abril e, neste ano, R$ 1,7 milhão foram transferidos ao município.

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