OAB considera descalabro ameaças de morte a juiz do caso Cachoeira
O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, considerou hoje (20) um "descalabro" que o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, receba ameaças de morte e que as ameaças possam ter sido cometidas por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. O juiz pediu para ser tirado do caso porque, segundo ele, não tem mais condições de permanecer no processo por estar em 'situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás'.
Para Damous, "um juiz que deixa de cumprir com o seu dever fundamental que é o de julgar, por falta de segurança, exemplifica mais uma vez a negligência do Estado brasileiro com as suas obrigações".
Segundo o juiz federal, para evitar represálias ele afirma que deixará o país temporariamente. "Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada".
"Parece que o trágico exemplo da juiza Patricia Acioli, do Rio de Janeiro, caiu no esquecimento. Não é admissível que o Tribunal Regional da 1ª Região tenha deixado de tomar as providências necessárias para um caso como esse. Se a partir de agora os juízes brasileiros se auto-exilarem no exterior por medo de represálias, estará se decretando o fim da democracia brasileira", concluiu o presidente da OAB-RJ.
Para Damous, "um juiz que deixa de cumprir com o seu dever fundamental que é o de julgar, por falta de segurança, exemplifica mais uma vez a negligência do Estado brasileiro com as suas obrigações".
Segundo o juiz federal, para evitar represálias ele afirma que deixará o país temporariamente. "Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada".
"Parece que o trágico exemplo da juiza Patricia Acioli, do Rio de Janeiro, caiu no esquecimento. Não é admissível que o Tribunal Regional da 1ª Região tenha deixado de tomar as providências necessárias para um caso como esse. Se a partir de agora os juízes brasileiros se auto-exilarem no exterior por medo de represálias, estará se decretando o fim da democracia brasileira", concluiu o presidente da OAB-RJ.
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