BR-376 tem nova trincheira liberada
Publicado em: 27/10/2012 - 00:00 | Atualizado em: 26/10/2012 - 19:37
Fábio Matavelli |
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A trincheira foi liberada ontem, em solenidade que contou com a presença de autoridades municipais e do Dnit |
Uma solenidade na rodovia marcou a liberação do tráfego na trincheira da BR-376, que garante segurança nos retornos nos quilômetros 502 e 504 do Distrito Industrial, no sentido Ponta Grossa a Curitiba e vice-versa. A obra, iniciada em novembro de 2009, deveria ter sido entregue cerca de 12 meses depois. Com aproximadamente dois anos de atraso nas obras, o Ministério dos Transportes, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), liberou ontem o trânsito no local. O investimento total foi de R$ 10,6 milhões, na construção de duas trincheiras e das vias marginais, todas em pista dupla com sentido único. O local, antes da execução do projeto, tinha apenas acessos de retornos na pista em nível, onde há tráfego intenso de caminhões, o que trazia alto risco de acidentes.
“As trincheiras construídas terão mão única, cada uma em um sentido, compondo com as vias marginais um binário que tornará o tráfego organizado, rápido e seguro no local. “Sentimos, em grande parte, nosso dever cumprido, mas temos ainda outros dois pontos a serem resolvidos, mas não há previsão de verba da União, e a expectativa é que lideranças municipais se mobilizem em busca de verba parlamentar para que seja feita outra trincheira de acesso ao Contorno Leste, na altura da Tetrapak, e executada a obra nas alças do Viaduto do Núcleo Santa Terezinha”, confirma o superintendente regional do Dnit, José da Silva Tiago.
Segundo ele, as três obras foram licitadas juntas, mas essas duas tiveram seus processos licitatórios revogados. “Os projetos eram deficientes e também não houveram recursos a mais para a execução das três obras, e a trincheira de acesso da BR-376 ao Contorno Leste e as alças do Santa Terezinha estão, por isso, em stand by”, descreve. Tiago contabiliza que seriam necessários mais R$ 25 milhões para as duas obras. “Pode haver execução desses projetos se houver emendas no Congresso Nacional no ano que vem, é para isso é precido a movimentação de políticos locais”, reforça.
De acordo com Tiago o atraso na entrega da trincheira foi por conta, também de deficiência no projeto. “Tivemos problemas estruturais e o projeto base teve de ser revisado, por isso o atraso nas obras, mas agora além do conforto temos segurança neste local. De acordo com o inspetor Haroldo Luís, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os índices de acidentes no local não eram elevados, entretanto o acesso ao Distrito Industrial era perigoso. “A conversão sobre a pista traz perigo, e por isso na próxima semana estaremos definindo, juntamente coma Rodonorte e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) o fechamento do retorno da Tetrapak, o motorista terá de andar mais quatro quilômetros, em uma medida paliativa, porém assim garantimos a segurança”, destaca.
Distrito Industrial
Para o prefeito Pedro Wosgrau, a obra é uma conquista, já que a expectativa é de que nos próximos anos o Distrito Industrial seja ampliado. “Graças ao governo federal estamos garantindo segurança neste trecho, ainda mais que há grande possibilidade de doação de uma área de 1.500 alqueires da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a ampliação do Distrito Industrial de Ponta Grossa”, confirma. A doação depende de burocracias, conforme Wosgrau.
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