quinta-feira, 25 de outubro de 2012

RESTAURANTE POPULAR INAUGURAÇÃO - PLANTAODACIDADE.COM.BR VEICULOU A MATERIA A SEGUIR POSTADA

Restaurante Popular é aprovado em
vistoria e será inaugurado em novembro
Patrícia Antunes - Assessoria


O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, e o secretário Municipal de Assistência Social, Edilson Baggio, receberam técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social para vistoria no Restaurante Popular, nesta quarta-feira (24). Funcionários do estabelecimento cozinharam experimentalmente para 220 pessoas para avaliação estrutural e do funcionamento dos equipamentos.


Participaram da refeição representantes de Associações de Moradores, de grupos de idosos, trabalhadores da obra, vereadores atuais e eleitos, autoridades municipais e imprensa. De acordo com Baggio, o resultado foi positivo e o Restaurante está liberado para o funcionamento.


A inauguração do Restaurante Popular, segundo o secretário, está marcada para o dia 05 de novembro, às 10 horas. “O restaurante terá capacidade de atender 300 pessoas sentadas. Serão feitos cinco giros, das 11h às 14h, totalizando 1.500 refeições por dia”, ressalta. Além disso, explica Baggio, o valor das refeições será simbólico, fixado em R$ 1.


“Entre tantas ações do governo municipal para garantir a segurança alimentar da população menos favorecida, como a Unidade de Produção de Alimentos, Banco de Alimentos, Sanduiche da Prefeitura, Sopa da Família, Feira Verde e Mercado da Família, esta é uma das mais esperadas”, destaca.


Baggio acrescenta que o cardápio será bem variado, pré-definido e balanceado, com alto teor de proteínas, e gerenciado por uma nutricionista da Ação Social do Paraná e fiscalizado diariamente por uma nutricionista da secretaria. “Estamos falando em qualidade na alimentação, porque investimento em segurança alimentar é economia em saúde”, avalia.


Apesar de ser destinado às pessoas com menores níveis de renda, o Restaurante Popular não terá restrições na entrada. “A entrada será aberta ao público, sem restrições, pelo preço de R$ 1 por pessoa”, afirma o secretário.


O espaço conta com uma completa estrutura para produção e preparo dos alimentos, incluindo câmera fria, despensa seca, sala de higienização, de preparo de carnes, hortigranjeiros e verduras, diversos pontos de limpeza e higienização de materiais. Os banheiros são adaptados para portadores de deficiências físicas e o banheiro feminino conta com um fraldário.

Segurança Alimentar:


Sanduiche da Prefeitura

Criado em 2007, o programa é uma das ferramentas da Prefeitura de Ponta Grossa nas ações de segurança alimentar da população carente. Trata-se da troca de uma moeda de qualquer valor por um sanduiche preparado e produzido pela Unidade de Produção de Alimentos (UPA). A troca é feita em um dos seis pontos do Sanduiche Popular, beneficiando milhares de pessoas todos os dias.


Unidade de Produção de Alimentos

Mensalmente, a UPA produz 300 mil pães, meia tonelada de macarrão e ainda mais de 15 mil litros de leite de soja. Com esses alimentos atende 169 unidades, entre Ações Sociais, entidades e projetos sociais. Programas como o Sanduíche Popular e o Lanche da Saúde dependem diretamente do funcionamento da UPA. Dos pães produzidos mensalmente, 50 mil são destinados ao Sanduíche Popular e 70 mil vão para o Lanche da Saúde.


Sopa da Família

Para garantir alimentação de qualidade e balanceada para milhares de pessoas, a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de Assistência Social, em parceira com a Associação dos Ministros Evangélicos (AME) e Serviço de Obras Sociais (SOS), desenvolve o programa Sopa da Família.

O sabor da sopa é variado, pois depende dos produtos disponíveis no Banco de Alimentos do SOS, fornecedor de matéria prima. A refeição é preparada na cozinha da Secretaria de Assistência Social por voluntários da AME, que também fazem a distribuição nos refeitórios de Igrejas Evangélicas em vários pontos da cidade. Antes de receberem o alimento, as pessoas assistem palestras relacionadas à saúde, educação, família. Além disso, as famílias também são encaminhadas para ações desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social e pelo SOS. “O programa não é assistencialismo. Faz parte da nossa política pública voltada ao resgate social e à promoção humana”, diz Baggio.

As sopas são servidas das 18h30 às 19h15 em cinco pontos do município: Dom Bosco, Dallabona, Coronel Cláudio, Vila Margarida e Bonsucesso.


Mercado da Família

O programa oferece produtos de qualidade a preços que chegam a ser 35% mais baixos do que os que são praticados no comércio. A Prefeitura consegue praticar preços mais baixos assume as despesas operacionais com pessoal, instalação, energia, água, equipamentos e manejo de estoque. No Mercado da Família, as pessoas cadastradas podem escolher entre os 130 itens que estão à venda. Entre eles, produtos como açúcar, achocolatado, arroz, feijão, farinha de milho, de trigo e de mandioca, polenta, azeite, massa, temperos, sabão em pó, detergente, desinfetante, amaciante, cera, papel higiênico, fósforo, frios, frango, salame, linguiça, mortadela, suco, entre outros.


No total, são oito lojas do Mercado da Família, que estão localizadas no Santa Paula, Centro, Uvaranas, Parque Nossa Senhora das Graças, Nova Rússia, Vila Vicentina, Sabará e Maria Otília.

Para usufruir desses benefícios, os interessados devem procurar uma das lojas do Mercado da Família e efetuar o cadastramento. Para isso é necessário apresentar comprovante de renda de até 2,5 salários mínimos, RG, CPF, comprovante de residência e carteira de trabalho. Cada família tem direito a um cartão de acesso, que pode ser usado alternadamente por todos os membros, desde que cadastrados. No ato da compra a apresentação do cartão de cadastro é obrigatória juntamente com um documento de identificação.

As lojas do Mercado da Família funcionam de terça a sábado, das 9h às 19h.


Feira Verde

O programa “Feira Verde”, desenvolvido pela prefeitura de Ponta Grossa, prevê a troca de alimentos por materiais recicláveis. Atualmente, três equipes fazem os atendimentos simultaneamente para que o programa chegue a 112 pontos de troca em diversos pontos da cidade.“Temos a média de 14 a 18 kg de alimentos para cada pessoa que vai ao ponto de troca. São produtos que enriquecem a alimentação e que faltariam na mesa de muitas famílias se não fosse o programa”, salienta o secretário e Abastecimento, Odivaldo Alves. Outro fator determinante para o sucesso do programa é a qualidade e variedade dos alimentos entregues. “O Feira Verde beneficia tanto quem produz quanto quem consome os alimentos, pois trabalha em parceria com produtores da região, o que garante produtos fresquinhos e de qualidade. Além das hortaliças e frutas da estação, sempre acrescentamos produtos diferentes como batata doce, mel, açúcar mascavo, feijão, entre outros”, revela. Com isso, a instalação de doenças virais e infectocontagiosas é dificultada e os reflexos podem ser percebidos na melhora do desempenho profissional e estudantil, nos registros das unidades de saúde das vilas já atendidas pelo programa que apontam a menor incidência de doenças provocadas pela má alimentação ou por deficiências nutricionais. “O programa é simples, de fácil acesso e está em 112 pontos da cidade. Esta é a oportunidade de aproveitar o que seria descartado transformar em comida de qualidade e ainda contribuir com o meio ambiente”, avalia.


Banco de Alimentos

Criado em 2003, o Banco de Alimentos é uma iniciativa de abastecimento e segurança alimentar que visa o aproveitamento integral dos alimentos e a redução do desperdício, além da promoção de hábitos alimentares saudáveis. Para isso, conta com o programa de Aquisição de Produtos da Agricultura e da Agroindústria Familiar e de parceiros como supermercados e indústrias que doam os produtos fora dos padrões comerciais, mas sem restrição ao consumo. “A comida, que antes era descartada por perder o valor comercial, hoje alimenta milhares de pessoas através do Banco de Alimentos”, destaca Mryczka.

De acordo com o gerente, na sede do Banco de Alimentos os gêneros arrecadados são selecionados, classificados, processados, separados em porções e embalados por uma equipe técnica. “Depois disso os alimentos são distribuídos gratuitamente para entidades assistenciais cadastradas”, salienta.


O Banco de Alimentos é um dos mais importantes instrumentos de Ponta Grossa na luta contra o desperdício de alimentos e no combate à fome. “O Banco de Alimentos associa responsabilidade social, compromisso público e solidariedade, elementos são fundamentais para o resgate da cidadania da população que não dispõe de renda suficiente para adquirir uma alimentação saudável”, destaca o gerente do Banco de Alimentos, Roberto Mryczka. Juntas, as 123 entidades beneficiadas proporcionam refeições saudáveis para aproximadamente 18.000 pessoas diariamente.

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