Restaurante Popular é aprovado em
vistoria e será inaugurado em novembroPatrícia Antunes - Assessoria
vistoria e será inaugurado em novembroPatrícia Antunes - Assessoria
O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, e o secretário
Municipal de Assistência Social, Edilson Baggio, receberam técnicos do
Ministério do Desenvolvimento Social para vistoria no Restaurante Popular, nesta
quarta-feira (24). Funcionários do estabelecimento cozinharam experimentalmente
para 220 pessoas para avaliação estrutural e do funcionamento dos equipamentos.
Participaram da refeição representantes de Associações
de Moradores, de grupos de idosos, trabalhadores da obra, vereadores atuais e
eleitos, autoridades municipais e imprensa. De acordo com Baggio, o resultado
foi positivo e o Restaurante está liberado para o funcionamento.
A
inauguração do Restaurante Popular, segundo o secretário, está marcada para o
dia 05 de novembro, às 10 horas. “O restaurante terá capacidade de atender 300
pessoas sentadas. Serão feitos cinco giros, das 11h às 14h, totalizando 1.500
refeições por dia”, ressalta. Além disso, explica Baggio, o valor das refeições
será simbólico, fixado em R$ 1.
“Entre tantas ações do governo municipal para garantir a segurança
alimentar da população menos favorecida, como a Unidade de Produção de
Alimentos, Banco de Alimentos, Sanduiche da Prefeitura, Sopa da Família, Feira
Verde e Mercado da Família, esta é uma das mais esperadas”, destaca.
Baggio acrescenta que o cardápio será bem variado,
pré-definido e balanceado, com alto teor de proteínas, e gerenciado por uma
nutricionista da Ação Social do Paraná e fiscalizado diariamente por uma
nutricionista da secretaria. “Estamos falando em qualidade na alimentação,
porque investimento em segurança alimentar é economia em saúde”, avalia.
Apesar de ser destinado às pessoas com menores níveis de
renda, o Restaurante Popular não terá restrições na entrada. “A entrada será
aberta ao público, sem restrições, pelo preço de R$ 1 por pessoa”, afirma o
secretário.
O
espaço conta com uma completa estrutura para produção e preparo dos alimentos,
incluindo câmera fria, despensa seca, sala de higienização, de preparo de
carnes, hortigranjeiros e verduras, diversos pontos de limpeza e higienização de
materiais. Os banheiros são adaptados para portadores de deficiências físicas e
o banheiro feminino conta com um fraldário.
Segurança Alimentar:
Segurança Alimentar:
Sanduiche da Prefeitura
Criado em 2007, o programa é uma das ferramentas da
Prefeitura de Ponta Grossa nas ações de segurança alimentar da população
carente. Trata-se da troca de uma moeda de qualquer valor por um sanduiche
preparado e produzido pela Unidade de Produção de Alimentos (UPA). A troca é
feita em um dos seis pontos do Sanduiche Popular, beneficiando milhares de
pessoas todos os dias.
Unidade de Produção de Alimentos
Mensalmente, a UPA produz 300 mil pães, meia tonelada de
macarrão e ainda mais de 15 mil litros de leite de soja. Com esses alimentos
atende 169 unidades, entre Ações Sociais, entidades e projetos sociais.
Programas como o Sanduíche Popular e o Lanche da Saúde dependem diretamente do
funcionamento da UPA. Dos pães produzidos mensalmente, 50 mil são destinados ao
Sanduíche Popular e 70 mil vão para o Lanche da Saúde.
Sopa da Família
Para garantir alimentação de qualidade e balanceada para
milhares de pessoas, a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de
Assistência Social, em parceira com a Associação dos Ministros Evangélicos (AME)
e Serviço de Obras Sociais (SOS), desenvolve o programa Sopa da
Família.
O
sabor da sopa é variado, pois depende dos produtos disponíveis no Banco de
Alimentos do SOS, fornecedor de matéria prima. A refeição é preparada na cozinha
da Secretaria de Assistência Social por voluntários da AME, que também fazem a
distribuição nos refeitórios de Igrejas Evangélicas em vários pontos da cidade.
Antes de receberem o alimento, as pessoas assistem palestras relacionadas à
saúde, educação, família. Além disso, as famílias também são encaminhadas para
ações desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social e pelo SOS. “O
programa não é assistencialismo. Faz parte da nossa política pública voltada ao
resgate social e à promoção humana”, diz Baggio.
As
sopas são servidas das 18h30 às 19h15 em cinco pontos do município: Dom Bosco,
Dallabona, Coronel Cláudio, Vila Margarida e Bonsucesso.
Mercado da Família
O
programa oferece produtos de qualidade a preços que chegam a ser 35% mais baixos
do que os que são praticados no comércio. A Prefeitura consegue praticar preços
mais baixos assume as despesas operacionais com pessoal, instalação, energia,
água, equipamentos e manejo de estoque. No Mercado da Família, as pessoas
cadastradas podem escolher entre os 130 itens que estão à venda. Entre eles,
produtos como açúcar, achocolatado, arroz, feijão, farinha de milho, de trigo e
de mandioca, polenta, azeite, massa, temperos, sabão em pó, detergente,
desinfetante, amaciante, cera, papel higiênico, fósforo, frios, frango, salame,
linguiça, mortadela, suco, entre outros.
No
total, são oito lojas do Mercado da Família, que estão localizadas no Santa
Paula, Centro, Uvaranas, Parque Nossa Senhora das Graças, Nova Rússia, Vila
Vicentina, Sabará e Maria Otília.
Para usufruir desses benefícios, os interessados devem
procurar uma das lojas do Mercado da Família e efetuar o cadastramento. Para
isso é necessário apresentar comprovante de renda de até 2,5 salários mínimos,
RG, CPF, comprovante de residência e carteira de trabalho. Cada família tem
direito a um cartão de acesso, que pode ser usado alternadamente por todos os
membros, desde que cadastrados. No ato da compra a apresentação do cartão de
cadastro é obrigatória juntamente com um documento de identificação.
As
lojas do Mercado da Família funcionam de terça a sábado, das 9h às
19h.
Feira Verde
O
programa “Feira Verde”, desenvolvido pela prefeitura de Ponta Grossa, prevê a
troca de alimentos por materiais recicláveis. Atualmente, três equipes fazem os
atendimentos simultaneamente para que o programa chegue a 112 pontos de troca em
diversos pontos da cidade.“Temos a média de 14 a 18 kg de alimentos para cada
pessoa que vai ao ponto de troca. São produtos que enriquecem a alimentação e
que faltariam na mesa de muitas famílias se não fosse o programa”, salienta o
secretário e Abastecimento, Odivaldo Alves. Outro fator determinante para o
sucesso do programa é a qualidade e variedade dos alimentos entregues. “O Feira
Verde beneficia tanto quem produz quanto quem consome os alimentos, pois
trabalha em parceria com produtores da região, o que garante produtos
fresquinhos e de qualidade. Além das hortaliças e frutas da estação, sempre
acrescentamos produtos diferentes como batata doce, mel, açúcar mascavo, feijão,
entre outros”, revela. Com isso, a instalação de doenças virais e
infectocontagiosas é dificultada e os reflexos podem ser percebidos na melhora
do desempenho profissional e estudantil, nos registros das unidades de saúde das
vilas já atendidas pelo programa que apontam a menor incidência de doenças
provocadas pela má alimentação ou por deficiências nutricionais. “O programa é
simples, de fácil acesso e está em 112 pontos da cidade. Esta é a oportunidade
de aproveitar o que seria descartado transformar em comida de qualidade e ainda
contribuir com o meio ambiente”, avalia.
Banco de Alimentos
Criado em 2003, o Banco de Alimentos é uma iniciativa de
abastecimento e segurança alimentar que visa o aproveitamento integral dos
alimentos e a redução do desperdício, além da promoção de hábitos alimentares
saudáveis. Para isso, conta com o programa de Aquisição de Produtos da
Agricultura e da Agroindústria Familiar e de parceiros como supermercados e
indústrias que doam os produtos fora dos padrões comerciais, mas sem restrição
ao consumo. “A comida, que antes era descartada por perder o valor comercial,
hoje alimenta milhares de pessoas através do Banco de Alimentos”, destaca
Mryczka.
De
acordo com o gerente, na sede do Banco de Alimentos os gêneros arrecadados são
selecionados, classificados, processados, separados em porções e embalados por
uma equipe técnica. “Depois disso os alimentos são distribuídos gratuitamente
para entidades assistenciais cadastradas”, salienta.
O
Banco de Alimentos é um dos mais importantes instrumentos de Ponta Grossa na
luta contra o desperdício de alimentos e no combate à fome. “O Banco de
Alimentos associa responsabilidade social, compromisso público e solidariedade,
elementos são fundamentais para o resgate da cidadania da população que não
dispõe de renda suficiente para adquirir uma alimentação saudável”, destaca o
gerente do Banco de Alimentos, Roberto Mryczka. Juntas, as 123 entidades
beneficiadas proporcionam refeições saudáveis para aproximadamente 18.000
pessoas diariamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário