Nova York tenta retomar rotina após tempestade Sandy
Ônibus e trens voltam a circular, mas expectativa é de muito atraso. Aeroportos reabrem
NOVA YORK - Aos poucos, Nova York tenta retomar sua rotina após a passagem da tempestade extratropical Sandy. Nesta quarta-feira, o aeroporto de Newark já reabriu e o JFK deve retomar operações à tarde. O La Guardia, no entanto, continuará fechado. Os ônibus já estão circulando de graça pela cidade e os serviços de metrô devem ser retomados parcialmente na quinta-feira, segundo o governador Andrew Cuomo. Todas as pontes que ligam Manhattan ao continente já estão abertas, mas áreas da ilha continuam sem luz, com 700 mil residências sem eletricidade. Nesta tarde, o presidente Barack Obama vai visitar Nova Jersey, o estado mais afetado pela supertempestade.
Apesar da previsão de retomada parcial do metrô para quinta-feira, é o maior prejuízo à rede desde sua construção, há 108 anos. Algumas vias ainda estão completamente inundadas, o que impede o religamento de energia em algumas parte de Nova York, e o trânsito é intenso na cidade. O transporte de barcas de Manhattan para Nova Jersey também foi retomado nesta manhã. Já a situação dos aeroportos é normalizada aos poucos. Desde domingo, mais de 19.500 voos foram cancelados.
Segundo a AP, 55 pessoas morreram na Costa Leste por causa do Sandy. Só no estado de Nova York foram 26 mortes, informou Cuomo. Desde passou pelo Caribe, Sandy - que começou como um furacão - já matou mais de 100 pessoas. Segundo autoridades, a reconstrução e a limpeza de áreas afetadas pela supertempestade devem custar entre US$ 30 e US$ 40 bilhões. Na noite de terça-feira, milhares de pessoas ainda esperavam em abrigos, sem saber se suas casas sobreviveram à chuva. As escolas da cidades também continuam fechadas nesta quarta-feira.
Enquanto ônibus começam a circular na Big Apple, a Bolsa foi reaberta após dois dias fechada - algo inédito desde 1888. Quem tocou o famoso sino foi o próprio prefeito Michael Bloomberg, dando início às operações do mercado. A volta à rotina normal da cidade, no entanto, pode demorar dias, e a reconstrução das comunidades mais afetadas e das redes de transporte ainda mais tempo.
- Vamos sobreviver os próximos dias, fazendo o mesmo que fazemos sempre em tempo difíceis, trabalhando juntos, ombro com ombro, prontos para ajudar um vizinho, consolar um estranho e fazer que a cidade que amamos volte a andar - disse o prefeito nova-iorquino, Michael Bloomberg.
O presidente Barack Obama, que visita ainda nesta quarta-feira Atlantic City, em Nova Jersey, teria se oferecido para visitar Nova York, mas Bloomberg declinou a proposta, alegando que autoridades locais estão muito ocupadas com a recuperação da cidade.
Em Nova Jersey, estado mais afetado pela supertempestade, mais de 2 milhões de residências ainda estão sem luz. Um incêndio destruiu cerca de 14 casas na cidade de Mantoloking, informou a AP.
Na terça-feira à noite, os ventos e as inundações causadas por Sandy perderam a força. Após deixar um enorme rastro de destruição na Costa Leste, a supertempestade se deslocava para o norte, em direção aos Grandes Lagos. Na Pensilvânia, onde havia alerta para inundações na noite de terça-feira, a supertempestade "não causou grandes alagamentos", informou o governador Tom Corbett. Nesta manhã, 850 mil pessoas ainda estavam sem luz no estado.
Apesar da previsão de retomada parcial do metrô para quinta-feira, é o maior prejuízo à rede desde sua construção, há 108 anos. Algumas vias ainda estão completamente inundadas, o que impede o religamento de energia em algumas parte de Nova York, e o trânsito é intenso na cidade. O transporte de barcas de Manhattan para Nova Jersey também foi retomado nesta manhã. Já a situação dos aeroportos é normalizada aos poucos. Desde domingo, mais de 19.500 voos foram cancelados.
Segundo a AP, 55 pessoas morreram na Costa Leste por causa do Sandy. Só no estado de Nova York foram 26 mortes, informou Cuomo. Desde passou pelo Caribe, Sandy - que começou como um furacão - já matou mais de 100 pessoas. Segundo autoridades, a reconstrução e a limpeza de áreas afetadas pela supertempestade devem custar entre US$ 30 e US$ 40 bilhões. Na noite de terça-feira, milhares de pessoas ainda esperavam em abrigos, sem saber se suas casas sobreviveram à chuva. As escolas da cidades também continuam fechadas nesta quarta-feira.
Enquanto ônibus começam a circular na Big Apple, a Bolsa foi reaberta após dois dias fechada - algo inédito desde 1888. Quem tocou o famoso sino foi o próprio prefeito Michael Bloomberg, dando início às operações do mercado. A volta à rotina normal da cidade, no entanto, pode demorar dias, e a reconstrução das comunidades mais afetadas e das redes de transporte ainda mais tempo.
- Vamos sobreviver os próximos dias, fazendo o mesmo que fazemos sempre em tempo difíceis, trabalhando juntos, ombro com ombro, prontos para ajudar um vizinho, consolar um estranho e fazer que a cidade que amamos volte a andar - disse o prefeito nova-iorquino, Michael Bloomberg.
O presidente Barack Obama, que visita ainda nesta quarta-feira Atlantic City, em Nova Jersey, teria se oferecido para visitar Nova York, mas Bloomberg declinou a proposta, alegando que autoridades locais estão muito ocupadas com a recuperação da cidade.
Em Nova Jersey, estado mais afetado pela supertempestade, mais de 2 milhões de residências ainda estão sem luz. Um incêndio destruiu cerca de 14 casas na cidade de Mantoloking, informou a AP.
Na terça-feira à noite, os ventos e as inundações causadas por Sandy perderam a força. Após deixar um enorme rastro de destruição na Costa Leste, a supertempestade se deslocava para o norte, em direção aos Grandes Lagos. Na Pensilvânia, onde havia alerta para inundações na noite de terça-feira, a supertempestade "não causou grandes alagamentos", informou o governador Tom Corbett. Nesta manhã, 850 mil pessoas ainda estavam sem luz no estado.
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